segunda-feira, 10 de junho de 2013

O PECADO ORIGINAL PRESENTE NO JUDAÍSMO E NO CRISTIANISMO AGOSTINIANO




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IMPLICAÇÕES DA TEORIA DO PECADO ORIGINAL NO JUDAÍSMO PARA A TEORIA CRISTÃ »
"Biblical commentary of Rabbi David Kimchi (1160–1235), about the serpent’s seduction of Eve in the Garden of Eden and about a statement in the Talmud (strikingly reminiscent of the Christian doctrine of Original Sin) that Adam and Eve’s transgression polluted all humanity until the stain was removed from Israel at Mount Sinai, Kimchi remarks, “I won’t expound on this homily so as not to reveal hidden things… and ha-mevin yavin.”"

http://magcalcauvin-nadavalgosintuamor.blogspot.pt/

É nesta trágica narrativa do Génesis – primeiro livro da Bíblia, no qual se relata a criação do mundo -, que assenta a doutrina do Pecado Original. O seu arquitecto foi o controverso Agostinho, um professor de retórica nascido em Tagaste (Argélia), que se notabilizara como arrebatado defensor dos ideais estóicos e maniqueístas. Mas, após uma vida dissoluta que o deixava amargurado na «lama da concupiscência», arrastando-o «para um abismo de paixões e vícios» – conforme reconheceu nas suas «Confissões», primeiro livro autobiográfico da literatura cristã -, aceitou o baptismo durante a celebração da vigília pascal, na noite de 24 de Abril de 387, com 33 anos de idade.

Mas Agostinho, futuro bispo de Hipona, mal foi admitido no seio da Igreja de Roma iniciou de imediato a redacção do seu «Diálogo Sobre o Livre Arbítrio», no qual faz ressaltar as dúvidas que lhe haviam tomado a mente sobre a origem do mal. Não tardou a associar definitivamente a queda dos «primeiros pais», Adão e Khavyáo (Javá [Eva]), a uma transgressão de ordem sexual. E deste raciocínio até à vulgarização de que o pecado acompanha qualquer acasalamento humano, foi um passo. Ainda hoje, o Catecismo da Igreja Católica reconhece que «o pecado de Adão se tornou pecado de todos os seus descendentes», classificando-o como uma «inclinação para o mal, que se chama concupiscência», a mesma expressão utilizada por Agostinho.

O relato bíblico onde o cristão africano fundamentou a sua tese surge nos segundo e terceiro capítulos do Génesis. Neles se descreve a fabulosa história do paraíso terrestre, no qual Deus instalou um homem e uma mulher para usufruírem «de todas as árvores do pomar»… O infeliz desenlace da narrativa literária mais comentada do mundo já se conhece. Diferente leitura faz o teólogo Armindo Vaz. Professor de Teologia Bíblica na Universidade Católica Portuguesa, defendeu na respeitada Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, a única tese de doutoramento onde se reconhece que esta narração do Génesis, escrita entre os séculos X e IV aC, é tão-só um mito de origem, que «pretende explicar a criação do Homem e a sua condição finita».

«Quando se refere a existência de um mito na Bíblia fica-se logo disposto a recusar, porque ainda se mantém uma incorrecta concepção de mito, pensando-se que é uma fantasia, sem qualquer relação com a realidade.» A advertência do padre Armindo Vaz pretende que o interlocutor perceba de que realidade o autor bíblico está a falar. «Não se trata de uma narração factual. Quando o autor coloca Deus a criar está a fazer uma afirmação de fé», sublinha o teólogo para logo anotar: «O mito começa quando o relato bíblico se inicia: ‘No dia em que o Senhor Deus fez o Céu e a Terra…’ Ou seja, atribuindo a origem de todas as realidades ao princípio absoluto de tudo.»

É precisamente esta razão que leva o investigador a afirmar que «não se pode pensar que o ser humano quando nasce, já nasce em condição de pecado», até porque, esclarece, «a teologia e a exegese bíblica deixa bem claro que o ser humano foi criado por D-us YÁOHU UL, à sua imagem e semelhança» [Bereshít 1:26«Disse mais YÁOHU ULHÍM: "Façamos um homem, um ser semelhante a nós, e que domine sobre todas as formas de vida na terra, nos ares e nas águas".
27 YÁOHU ULHÍM criou então o homem semelhante ao seu Criador; "assim YÁOHU ULHÍM criou o homem. "Homem e mulher - foi assim que os fez.» ]
[Atenção: »»» E o prova com evidências categóricas a ciência hodierna].

Como se explica então que o autor bíblico coloque Adam (Adão) e Khavyáo (Javá [Eva]) a desobedecerem a uma proibição de D-us, que não lhes permitia comer das duas Árvores – a da Vida e a do Conhecimento do bem e do mal – colocadas «no centro do pomar»? O teólogo chama a atenção para que o mito de origem não se limita a relatar «os aspectos simpáticos da criação», como o aparecimento dos animais e das plantas. «O narrador bíblico quer interpretar tudo. Ou seja, também está interessado nos aspectos negativos da vida humana.»

As exigências do trabalho, a busca do pão de cada dia, o cuidado das crianças, incluindo o parto, e a finitude da vida humana constituem o «lado negro» da vida com que o autor do Génesis se defrontou e ao qual teve de dar uma explicação através da fé. É aqui que surge a serpente, a exemplo de outros mitos de origem da região onde se situava o escritor bíblico, como a epopeia de Gilgames (2700 a.C.), a quem uma serpente roubou a planta da eterna juventude, e aos quais o autor bíblico não era alheio. «É essa condição finita com todos os aspectos dolorosos da condição humana que o narrador interpretou, colocando Deus a punir uma transgressão.»

Com Adam (Adão) e Khavyáo (Javá [Eva]), a serpente desempenha o papel de despertador dessa situação: «No dia em que comerdes dele (do fruto da Árvore do Conhecimento) se abrirão os vossos olhos e sereis como deuses, conhecedores do bem e do mal.» E reconheceram que estavam nus. «Quando o narrador diz que homem e mulher não tinham vergonha um do outro, está a significar que não tinham consciência da sua nudez», diz o teólogo, para quem a transgressão é «apenas metafórica», por denunciar «um estado de incivilização». Na leitura de Armindo Vaz, «não se trata, portanto, de um estado paradisíaco, no qual homem e mulher viveriam em perfeita comunhão com D-us, sem perturbação da sua sexualidade». Pelo contrário, até ao momento da transgressão, Adam (Adão) e Khavyáo (Javá [Eva]) «não estavam completos». Portanto, conclui o sacerdote, «se o narrador quisesse significar que os humanos em processo de criação haviam pecado, estaria a responsabilizar D-us. Já que é D-us o único responsável pelo processo de criação, e dele os dois seres dependiam totalmente».

Só a partir desta releitura do mito de origem bíblico é que se consegue compreender o entendimento que Armindo Vaz faz do momento em que a narração coloca D-us a «punir» os transgressores, incluindo a serpente. «A punição dada à serpente insere-se na mesma linha da atribuída à mulher e ao homem», porque, na verdade, nunca o narrador do Génesis utiliza a palavra pecado, diz o teólogo. E como «a transgressão relatada é metafórica», o investigador atribui à serpente do Génesis um papel idêntico ao do réptil da lenda de Gilgames, que conhece as propriedades da planta da Vida.

Não foi este o entendimento de Agostinho, e depois dele o de toda a Igreja, que aceitou e incluiu na sua doutrina a tese do Pecado Original. O bispo de Hipona viu na descoberta da nudez um pecado de carácter moral, a perversão sexual que marcou toda a Humanidade. Armindo Vaz, porém, não se inclina perante esta interpretação. «Convertido ao cristianismo, o pano de fundo do maniqueísmo não desapareceu do pensamento de Santo Agostinho», reconhece o teólogo, para esclarecer que o «Pai» do Pecado Original, «quando se deparou com este texto do Génesis, viu nele o relato da sua história pessoal. Nesse Adam (que em hebraico significa homem), que ele entendeu como nome próprio, viu a sua própria pessoa, enquanto naquela Eva (que em hebraico significa vitalidade), que ele também percebeu como um nome próprio, reconheceu a mulher da qual teve um filho, numa relação extramatrimonial».

No final do relato, porém, o autor do Génesis sente a necessidade de colocar anjos a guardarem «o caminho para a Árvore da Vida». É o desvendar de todo o mistério? Armindo Vaz defende que sim. Trata-se de uma explicação, para demonstrar que o ser humano não pode ser imortal. «Os querubins surgem para significar que o acesso à Árvore da Vida está vedado à Humanidade.»

http://fatima.carmelitas.pt/armindovaz/biografia.htm
Armindo Vaz
fatima.carmelitas.pt

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Magalhães Luís
Segundo o Rabino David kimchi o pecado de Adam e Javá poluiram toda a humanidade até que a "mancha" foi removida de Yisrael no Monte Sinai/Horeb. E mais não diz: Ha-mevin yavin.

Magalhães Luís
Apenas uma reflexão, que demonstra que de certa forma a visão de Yeshua ser crucificado pelos pecados de Adam e dos nossos pecados, está a ser revista na Teologia.

Eleazar Ben HaShem
Perfeito Magalhães Luís! Obrigado!

Magalhães Luís
http://magcalcauvin-nadavalgosintuamor.blogspot.pt/2013/06/blog-post_8.html
NADA VALGO SIN TU AMOR: EM OBRAS - NEWS | TEORIA DO PECADO ORIGINAL NO JUDAÍSMO
magcalcauvin-nadavalgosintuamor.blogspot.com

Magalhães Luís
Diz Seth Godin que "a gestão de topo (...) quer hereges capazes de criar mudança antes que a mudança lhes caia em cima".

Magalhães Luís
Segundo o Rabino David kimchi o pecado de Adam e Javá poluiram toda a humanidade até que a "mancha" foi removida de Yisrael no Monte Sinai/Horeb. E mais não diz: Ha-mevin yavin.
Apenas uma reflexão, que demonstra que de certa forma a visão de Yeshua ser crucificado pelos pecados de Adam e dos nossos pecados, está a ser revista na Teologia.

NADA VALGO SIN TU AMOR
magcalcauvin-nadavalgosintuamor.blogspot.com

Magalhães Luís

Este rabino tem a sua bio aqui:
http://en.wikipedia.org/wiki/David_Kimhi

David Kimhi - Wikipedia, the free encyclopedia
en.wikipedia.org

Magalhães Luís

RaDaK (רד"ק)

Magalhães Luís

E a citação do rabino tirei daqui:
http://forward.com/articles/178044/its-a-hebrew-thing-you-get-it-or-you-dont/

It's a Hebrew Thing — You Get It or You Don't
forward.com

Magalhães Luís

Quanto ao hebraico refere-se a uma forma idiomática denominada de hebraico antigo.

Judeu X

Magalhães Luís ele tem direito a uma interpretação sobre o assunto, mas tal pensamento não faz realmente parte da grande maioria dos rabinos no judaismo...

Mas realmente é interessante ver alguém observando tal texto sob essa perspectiva.

Abraços e Shalom.

Magalhães Luís

http://www.youtube.com/watch?v=yXQMDyhWgTo

YAOHUSHUA É YAOHUSHUA e JESUS É JESUS - Parte 1 de 2 - YouTube.flv
youtube.com

Magalhães Luís

http://www.youtube.com/watch?v=7Ihl-VshAqQ

YAOHUSHUA É YAOHUSHUA e JESUS É JESUS Parte 2 de 2 YouTube
youtube.com

Magalhães Luís

http://www.cyocaminho.com.br/ESN.html

CYC - Congregação Yaoshorul'ita o Caminho
cyocaminho.com.br

Magalhães Luís

http://www.cyocaminho.com.br/TemasDVs.html

CYC - Congregação Yaoshorul'ita o Caminho
cyocaminho.com.br

Magalhães Luís

http://templojovemvirtual.blogspot.pt/2012/05/yaohu-e-yaohushua-mais-uma-teoria-sem.html

Templo Jovem Virtual: Yaohu e Yaohushua: mais uma teoria sem fundamentos.
templojovemvirtual.blogspot.com

Judeu X

Magalhães Luís não discuto com os "seguidores de Yaohu" como dizem ser... e tal pronuncia carece de legitimidade, isso já comprovadamente demonstrado.

Tal congregação por você citada é messiânica, portanto cristã.

Abraços e Shalom.

Magalhães Luís

Eu introduzi este "hebraico" a partir daqui:
http://verdadesquelibertam.wordpress.com/as-escrituras-na-versao-yaohushua-clique-aqui/

As Escrituras na Versão YAHUSHUA-
verdadesquelibertam.wordpress.com

Magalhães Luís

O introduzi na postagem como acção provocatória. Uma metáfora.

Magalhães Luís

"A metáfora é uma das mais poderosas formas de comunicação, pelo seu poder de quebrar resistências".

Judeu X

Só me manifestei por ter sido publicado por você.
Mas seja qual for o seu objetivo, boa sorte nele.
Abraços e Shalom.

Magalhães Luís

Acima de tudo contestar que não existia uma visão do Pecado Original no Judaísmo. E depois aludir que os Teólogos afastam-se do Pecado Original.

Magalhães Luís

O que é positivo por parte dos Teólogos. Paulo denuncia o perigo do Sinai, que contém um limpar da "mancha" somente aos de Yisrael. Agostinho retoma-o.

Magalhães Luís

Mas os teólogos colam-se a Galatas 3.

Magalhães Luís

E a Gálatas 4: "O que se entende por alegoria; porque estas são as duas alianças; uma, do monte Sinai, gerando filhos [os das Nações] para a servidão, que é Agar.

Ora, esta Agar é Sinai, um monte da Arábia, que corresponde à Jerusalém que agora existe, pois é escrava com os seus filhos.

Mas a Jerusalém que é de cima é livre; a qual é Mãe de todos nós.

Gálatas 4:24-26"

Magalhães Luís

Porque o Rabino não afirmou que se limpava a "mancha" também dos das Nações?!
David Kimhi - Wikipedia, the free encyclopedia
en.wikipedia.org

Magalhães Luís
»»» Élder Magalhães Luís afirma:

Os futuros prosélitos que virão das Nações.

Magalhães Luís

Não concordas, Judeu X?

Judeu X

Como considero estranha a conclusão do rabino acerca do chamado "pecado original" não tenho como justificar as afirmações dele que vão em direções diferentes de outras escolas judaicas de diferentes correntes....

Reforço que tal ideia não é comum ao Judaísmo.

Abraços e Shalom.

Magalhães Luís

Shalom!

Magalhães Luís
https://m.facebook.com/photo.php?fbid=586397961381639&id=465282510159852&set=a.524215707599865.116970.465282510159852&ref=m_notif&notif_t=group_activity&__user=100003026611767

Magalhães Luís
Porque o Rabino não afirmou que se limpava a "mancha" também dos das Nações?! Eis a resposta que ecoa no ADN de muitos yehudim_ O que muitos yehudim, ilustrado pela boca de um menino judeu ortodoxo que vive em Jerusalém, pensam dos goyim: "Nós não consideramos que o goy [um gentio não prosélito] seja humano". [O meu objectivo é fazer uma crítica clara a um certo pensamento degradante. Pensamento vil na boca das crianças. E que tanto Yeshua elogiou. "Quem não for como as criancinhas não é digno do Reinado dos Céus".]
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Comjucase
PEÇO SOMENTE QUE TODOS LEIAM O BELÍSSIMO TEXTO E DEPOIS VEJAM O VÍDEO.

DIANTE DE TODOS DECLARAMOS A NOSSA TOTAL REPULSA A TODA FORMA DE DISCRIMINAÇÃO, O JUDAÍSMO CARAÍTA NÃO APOIA TAIS PENSAMENTOS PRECONCEITUOSOS E SEPARATISTAS!

ISTO NÃO ESTÁ NA TORÁ!

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Israel e a casa das diferenças

01/06/2013 Escrito por Marcelo Treistman
http://www.conexaoisrael.org/clone-de-israel-e-a-casa-das-diferencas-2/2013-06-01/marcelo

Aos treze anos, realizei a cerimônia do meu Bar-Mitzvá em uma sinagoga ortodoxa. Durante a adolescência, vi lentamente a minha casa sair do modelo “judeus de Yom Kipur” para se aproximar dos rituais judaicos. Tefilin e kashrut começaram a fazer parte do meu cotidiano. Às sextas feiras participava com prazer do kabalat shabat e lembro com saudade da conversa amigável com os rabinos.

Em paralelo, frequentava um movimento juvenil sionista. Pouco a pouco fui aprendendo um conteúdo judaico que não havia recebido na escola. Quando olho para trás, é fácil perceber o exato momento em que o conceito sionista fundiu-se com a minha ideia de judaísmo. Ser sionista havia se tornado parte de minha identidade judaica. E o meu sentimento judaico começava a se ampliar para além das fronteiras da minha casa e daquela sinagoga das sextas feiras, com seus rituais que não preenchiam o meu desejo por valor e significado.

Mais velho, fui morar um ano em Israel e tive contato com diversas formas de vida judaica. Para alguém que nasceu e cresceu na diáspora, era divertido e interessante perceber a tamanha variedade de “judaísmos”. As diferenças apenas me confirmavam que a definição verdadeira do que é “ser judeu” só poderia ser alcançada através da soma de todos esses pequenos fragmentos.

Dentro de mim, surgiu uma imensa curiosidade de entender a construção desse grande mosaico. Ao estudar o nosso passado, mais forte era a minha convicção de que nunca tivemos uma forma única e que a busca por novos significados jamais cessou. Trata-se do motor central que preserva o judaísmo. A cada camada histórica era possível encontrar as diversas variantes judaicas e seus embates.

Quando retornei ao Brasil, aquela sinagoga em que me sentia tão bem acolhido, já não representava um local onde eu pudesse expressar livremente o meu judaísmo. E mais que isto, a minha expressão singular de ser humano que busca construir um mundo melhor e mais justo. Achava estranho o fato de Israel ser lembrado sempre como uma “terra” e nunca como um “Estado”.

Sentia falta de bandeiras com a Estrela de David, de comemorações como o Yom Haatzmaut e Yom Hazikaron. Não me conformava em enquadrar a vida num conjunto de rituais ancorados em valores de mera lealdade a um passado que não vivi (e que mais nenhum outro frequentador havia vivido – mesmo os Rabinos) e que, portanto, era apenas imaginado.

Obviamente, não vejo nenhum problema que um judeu se sinta confortável junto a ortodoxia. Mas não posso negar algo que vejo como uma grande paradoxo: não foram poucas as vezes que ouvi a frase: “a corrente ortodoxa é a única responsável pela “manutenção do judaísmo” Ora, pensava eu, será mesmo?

Era curioso perceber a contradição latente: o mesmo modelo de vida que estas pessoas acreditavam ser o único capaz de preservar o judaísmo, era aquele mesmo modelo de vida que eles “não escolheram” para si… A ideia era mais ou menos a seguinte: ainda bem que existem os ortodoxos, para manter o “judeu” que eles não são e que escolheram não ser… Feliz dos cariocas, brasileiros, judeus do mundo inteiro, que possuem os ortodoxos para fazer “tudo aquilo que é importante” para a preservação do judaísmo. Um modelo de vida tão importante, mas tão importante, que estas pessoas desejam um contato mínimo com ele (a não ser superficialmente – no nível meramente ritual – em Yom Kippur, por exemplo…)

Na minha cabeça de adolescente eu percebia que era exatamente o mesmo que dizer que “a honestidade” – como valor -, é algo de suma importância em nossas vidas. Diriam estas pessoas: “A “honestidade” é o que nos mantém sadios como como sociedade e como nação… Ainda bem que existem alguns poucos homens virtuosos para preservar e cultuar a “honestidade”, pois assim nós não precisamos praticá-la… Sim, estas pessoas pensam que não precisam praticar “a honestidade”, pois há, beezrat hashem, os “virtuosos da capa preta” que preservarão a “honestidade” para eles…

A lógica – portanto – é a seguinte: Existem muitas pessoas que concedem ao judaísmo ortodoxo a capacidade ÚNICA de preservação de nosso povo e – curiosamente – rejeitam inserir este modelo em suas próprias vidas. Quanto mais importante mais distante! Quanto mais este judaísmo se apresenta como necessário para a preservação de nosso povo, mais desnecessário ele se faz presente em suas vidas. Ora… Não deveria ser o contrário?

Felizmente, faço parte de uma geração privilegiada em que “ser judeu” deixou de ser um destino pré-determinado no nascimento para se transformar numa escolha. Particularmente, minha família estava inserida no mundo moderno e com a característica fundamental de profundo respeito às escolhas individuais. Fora isso, sempre tivemos uma habilidade inigualável para contornar através do diálogo atritos naturais que eram consequência da divergência.

Lentamente, me aproximei do judaísmo liberal, onde me sentia mais completo e onde a vida fazia mais sentido. Entre todas as correntes, era esta a que me oferecia a melhor possibilidade (na minha opinião) da junção entre sionismo e judaísmo, e acima de tudo, aquela que me apresentava a religião judaica como uma ferramenta, e não como uma barreira, na construção de um mundo pautado nos valores democráticos e na dignidade humana.

Há sete anos decidi morar em Israel. Era neste local que eu poderia viver rodeado da cultura que eu tanto valorava. Língua, artes, culinária, música, história, feriados, humor, conflitos… tudo judaico. Até mesmo o nome das ruas! Tudo essencialmente judaico.

Logo, porém, dentro do meu novo país, me deparei com um profundo problema que se originava justamente na religião. Diferente da diáspora, em Israel a diferença entre as correntes judaicas deixa de ter lugar apenas no campo ideológica para ser discutido na seara política – define e definirá a natureza do país que desejamos legar às próximas gerações. Não há nada que enfureça mais a moderna e democrática sociedade israelense do que a certeza de que ela financia um modelo de vida que não apenas é irrelevante para ela, como também despreza os valores da modernidade. A ortodoxia se opõe de forma veemente aos valores seculares de igualdade e livre escolha, ao sionismo, ao exército, à igualdade entre os gêneros, ao livre-pensamento, à especulação científica, etc… E no entanto, é esta sociedade (secular, que faz o exército, que determinou a igualdade entre os sexos e que defende o livre pensamento) que se vê obrigada a sustentar um modo de vida antagônico. Além disso, as notícias do país apontavam para a violência decorrente de um fundamentalismo religioso.

O que existe hoje em Israel é a divisão entre aqueles judeus que aceitam uma visão pluralista e aqueles que querem estabelecer um monopólio da definição do que é judaísmo. Entre aqueles que consideram os valores humanos como um valor universal e aqueles que justificam o preconceito com as mulheres e os não judeus ou condenam o homossexualidade. Entre aqueles que utilizam a religião para impor verdades tidas como absolutas e aqueles que que acreditam na democracia e separam a política do mundo das crenças pessoais.

(tradução livre): “Torá e Suprema Corte – A Torá Decide“.
Propaganda que identifica o desejo de que leis religiosas (ou a interpretação que certo grupo faz das leis religiosas) se sobreponham as leis civis democraticamente instituídas

A percepção não poderia ser mais clara: A educação que tive em casa deveria determinar as políticas do Estado de Israel. Para os meus pais, o respeito à individualidade do outro estava acima do que eles entendiam por religião. Esse respeito às escolhas pessoais é a semente ideológica de onde nasce a democracia. E esta é a única saída para um país que deseja continuar democrático.

Os ortodoxos que desejam controlar o espaço público, negam a democracia porque não possuem este entendimento de tolerância a escolhas diferentes. O que vemos acontecer em Israel hoje, não é apenas um extremismo de um grupo que se afastou do centro e sim o conflito entre dois pensamentos irreconciliáveis. Eu jamais vou aceitar a imposição de um comportamento que contraria a minha visão de humanidade (por exemplo, que impeça às mulheres de exercer cargos públicos ou que diz que os não judeus não são humanos – vejam o filme abaixo), mesmo que a origem deste comportamento seja atribuída a Deus.

A convivência se baseia no respeito à individualidade. Somente o diálogo e a capacidade de contornar as tensões geradas naturalmente pelas diferentes formas de “ser judeu” podem manter a unidade dentro da diversidade. Qualquer pensamento que negue a individualidade não possui espaço em nosso país.

Eu aprendi desde cedo, que sob o mesmo teto e sobre o mesmo chão é possível conviver com as múltiplas formas de ser judeu.

Aproveito a oportunidade para compartilhar com os leitores um pequeno trecho de uma minissérie escrita e produzida por um de meus heróis israelenses chamado Yaron London. O programa é dividido em 4 blocos e chama-se “O povo escolhido” (העם הנבחר). Em cada capítulo, Yaron questiona as características e mitos formadores de nosso povo. Acredito que o vídeo é perfeito para demonstrar o que escrevo acima.

No trecho a seguir, Yaron visita uma família ortodoxa na cidade de Modiin Ilit. A entrevista é uma tentativa de encontrar respostas para perguntas importantes, como por exemplo: tendo em vista o crescimento demográfico da população ortodoxa em Israel, existirá espaço para alguém como Yaron (laico e ateu) no futuro? Como as crianças desta comunidade são educadas em relação ao diferente? O que aprendem na escola? Existe o respeito a liberdade individual? Existe tolerância a uma escolha de vida não ortodoxa?

*Em alguns momentos se fará necessário pausar o vídeo para ler integralmente as legendas*

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Video » http://www.youtube.com/watch?v=BmLkqzThhD0

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PEÇO SOMENTE QUE TODOS LEIAM O BELÍSSIMO TEXTO E DEPOIS VEJAM O VÍDEO. DIANTE DE TODOS DECLARAMOS NOSSA TOTAL REPULSA A TODA FORMA DE DISCRIMINAÇÃO, O JUDAÍSMO CARAÍTA NÃO APOIA TAIS PENSAMENTOS PRECONCEITUOSOS E SEPARATISTAS! ISSO NÃO ESTÁ NA TORÁ! ----------------------------------- Israel e a casa das diferenças 01/06/2013 Escrito por Marcelo Treistman+ Uncategorized fonte http://www.conexaoisrael.org/clone-de-israel-e-a-casa-das-diferencas-2/2013-06-01/marcelo

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Aos treze anos, realizei a cerimônia do meu Bar-Mitzvá em uma sinagoga ortodoxa. Durante a adolescência, vi lentamente a minha casa sair do modelo “judeus de Yom Kipur” para se aproximar dos rituais judaicos. Tefilin e kashrut começaram a fazer parte do meu cotidiano. Às sextas feiras participava com prazer do kabalat shabat e lembro com saudade da conversa amigável com os rabinos. Em paralelo, frequentava um movimento juvenil sionista. Pouco a pouco fui aprendendo um conteúdo judaico que não havia recebido na escola. Quando olho para trás, é fácil perceber o exato momento em que o conceito sionista fundiu-se com a minha ideia de judaísmo. Ser sionista havia se tornado parte de minha identidade judaica. E o meu sentimento judaico começava a se ampliar para além das fronteiras da minha casa e daquela sinagoga das sextas feiras, com seus rituais que não preenchiam o meu desejo por valor e significado. Mais velho, fui morar um ano em Israel e tive contato com diversas formas de vida judaica. Para alguém que nasceu e cresceu na diáspora, era divertido e interessante perceber a tamanha variedade de “judaísmos”. As diferenças apenas me confirmavam que a definição verdadeira do que é “ser judeu” só poderia ser alcançada através da soma de todos esses pequenos fragmentos. Dentro de mim, surgiu uma imensa curiosidade de entender a construção desse grande mosaico. Ao estudar o nosso passado, mais forte era a minha convicção de que nunca tivemos uma forma única e que a busca por novos significados jamais cessou. Trata-se do motor central que preserva o judaísmo. A cada camada histórica era possível encontrar as diversas variantes judaicas e seus embates. Quando retornei ao Brasil, aquela sinagoga em que me sentia tão bem acolhido, já não representava um local onde eu pudesse expressar livremente o meu judaísmo. E mais que isto, a minha expressão singular de ser humano que busca construir um mundo melhor e mais justo. Achava estranho o fato de Israel ser lembrado sempre como uma “terra” e nunca como um “Estado”. Sentia falta de bandeiras com a Estrela de David, de comemorações como o Yom Haatzmaut e Yom Hazikaron. Não me conformava em enquadrar a vida num conjunto de rituais ancorados em valores de mera lealdade a um passado que não vivi (e que mais nenhum outro frequentador havia vivido – mesmo os Rabinos) e que, portanto, era apenas imaginado. Obviamente, não vejo nenhum problema que um judeu se sinta confortável junto a ortodoxia. Mas não posso negar algo que vejo como uma grande paradoxo: não foram poucas as vezes que ouvi a frase: “a corrente ortodoxa é a única responsável pela “manutenção do judaísmo” Ora, pensava eu, será mesmo? Era curioso perceber a contradição latente: o mesmo modelo de vida que estas pessoas acreditavam ser o único capaz de preservar o judaísmo, era aquele mesmo modelo de vida que eles “não escolheram” para si… A ideia era mais ou menos a seguinte: ainda bem que existem os ortodoxos, para manter o “judeu” que eles não são e que escolheram não ser… Feliz dos cariocas, brasileiros, judeus do mundo inteiro, que possuem os ortodoxos para fazer “tudo aquilo que é importante” para a preservação do judaísmo. Um modelo de vida tão importante, mas tão importante, que estas pessoas desejam um contato mínimo com ele (a não ser superficialmente – no nível meramente ritual – em Yom Kippur, por exemplo…) Na minha cabeça de adolescente eu percebia que era exatamente o mesmo que dizer que “a honestidade” – como valor -, é algo de suma importância em nossas vidas. Diriam estas pessoas: “A “honestidade” é o que nos mantém sadios como como sociedade e como nação… Ainda bem que existem alguns poucos homens virtuosos para preservar e cultuar a “honestidade”, pois assim nós não precisamos praticá-la… Sim, estas pessoas pensam que não precisam praticar “a honestidade”, pois há, beezrat hashem, os “virtuosos da capa preta” que preservarão a “honestidade” para eles… A lógica – portanto – é a seguinte: Existem muitas pessoas que concedem ao judaísmo ortodoxo a capacidade ÚNICA de preservação de nosso povo e – curiosamente – rejeitam inserir este modelo em suas próprias vidas. Quanto mais importante mais distante! Quanto mais este judaísmo se apresenta como necessário para a preservação de nosso povo, mais desnecessário ele se faz presente em suas vidas. Ora… Não deveria ser o contrário? Felizmente, faço parte de uma geração privilegiada em que “ser judeu” deixou de ser um destino pré-determinado no nascimento para se transformar numa escolha. Particularmente, minha família estava inserida no mundo moderno e com a característica fundamental de profundo respeito às escolhas individuais. Fora isso, sempre tivemos uma habilidade inigualável para contornar através do diálogo atritos naturais que eram consequência da divergência. Lentamente, me aproximei do judaísmo liberal, onde me sentia mais completo e onde a vida fazia mais sentido. Entre todas as correntes, era esta a que me oferecia a melhor possibilidade (na minha opinião) da junção entre sionismo e judaísmo, e acima de tudo, aquela que me apresentava a religião judaica como uma ferramenta, e não como uma barreira, na construção de um mundo pautado nos valores democráticos e na dignidade humana. Há sete anos decidi morar em Israel. Era neste local que eu poderia viver rodeado da cultura que eu tanto valorava. Língua, artes, culinária, música, história, feriados, humor, conflitos… tudo judaico. Até mesmo o nome das ruas! Tudo essencialmente judaico. Logo, porém, dentro do meu novo país, me deparei com um profundo problema que se originava justamente na religião. Diferente da diáspora, em Israel a diferença entre as correntes judaicas deixa de ter lugar apenas no campo ideológica para ser discutido na seara política – define e definirá a natureza do país que desejamos legar às próximas gerações. Não há nada que enfureça mais a moderna e democrática sociedade israelense do que a certeza de que ela financia um modelo de vida que não apenas é irrelevante para ela, como também despreza os valores da modernidade. A ortodoxia se opõe de forma veemente aos valores seculares de igualdade e livre escolha, ao sionismo, ao exército, à igualdade entre os gêneros, ao livre-pensamento, à especulação científica, etc… E no entanto, é esta sociedade (secular, que faz o exército, que determinou a igualdade entre os sexos e que defende o livre pensamento) que se vê obrigada a sustentar um modo de vida antagônico. Além disso, as notícias do país apontavam para a violência decorrente de um fundamentalismo religioso. O que existe hoje em Israel é a divisão entre aqueles judeus que aceitam uma visão pluralista e aqueles que querem estabelecer um monopólio da definição do que é judaísmo. Entre aqueles que consideram os valores humanos como um valor universal e aqueles que justificam o preconceito com as mulheres e os não judeus ou condenam o homossexualidade. Entre aqueles que utilizam a religião para impor verdades tidas como absolutas e aqueles que que acreditam na democracia e separam a política do mundo das crenças pessoais. (tradução livre): “Torá e Suprema Corte – A Torá Decide“.
Ortodoxia em Israel - Yaron London - Conexão Israel
youtube.com

Propaganda que identifica o desejo de que leis religiosas (ou a interpretação que certo grupo faz das leis religiosas) se sobreponham as leis civis democraticamente instituídas A percepção não poderia ser mais clara: A educação que tive em casa deveria determinar as políticas do Estado de Israel. Para os meus pais, o respeito à individualidade do outro estava acima do que eles entendiam por religião. Esse respeito às escolhas pessoais é a semente ideológica de onde nasce a democracia. E esta é a única saída para um país que deseja continuar democrático. Os ortodoxos que desejam controlar o espaço público, negam a democracia porque não possuem este entendimento de tolerância a escolhas diferentes. O que vemos acontecer em Israel hoje, não é apenas um extremismo de um grupo que se afastou do centro e sim o conflito entre dois pensamentos irreconciliáveis. Eu jamais vou aceitar a imposição de um comportamento que contraria a minha visão de humanidade (por exemplo, que impeça às mulheres de exercer cargos públicos ou que diz que os não judeus não são humanos – vejam o filme abaixo), mesmo que a origem deste comportamento seja atribuída a Deus. A convivência se baseia no respeito à individualidade. Somente o diálogo e a capacidade de contornar as tensões geradas naturalmente pelas diferentes formas de “ser judeu” podem manter a unidade dentro da diversidade. Qualquer pensamento que negue a individualidade não possui espaço em nosso país. Eu aprendi desde cedo, que sob o mesmo teto e sobre o mesmo chão é possível conviver com as múltiplas formas de ser judeu. Aproveito a oportunidade para compartilhar com os leitores um pequeno trecho de uma minissérie escrita e produzida por um de meus heróis israelenses chamado Yaron London. O programa é dividido em 4 blocos e chama-se “O povo escolhido” (העם הנבחר). Em cada capítulo, Yaron questiona as características e mitos formadores de nosso povo. Acredito que o vídeo é perfeito para demonstrar o que escrevo acima. No trecho a seguir, Yaron visita uma família ortodoxa na cidade de Modiin Ilit. A entrevista é uma tentativa de encontrar respostas para perguntas importantes, como por exemplo: tendo em vista o crescimento demográfico da população ortodoxa em Israel, existirá espaço para alguém como Yaron (laico e ateu) no futuro? Como as crianças desta comunidade são educadas em relação ao diferente? O que aprendem na escola? Existe o respeito a liberdade individual? Existe tolerância a uma escolha de vida não ortodoxa? *Em alguns momentos se fará necessário pausar o vídeo para ler integralmente as legendas* video http://www.youtube.com/watch?v=BmLkqzThhD0

Sami Hazan

O entrevistador diz claramente que não acredita ser filho de Avraham Avinu. O próprio entrevistador se auto exclui do povo judeu. Reportagem tendenciosa.

David Do Carmo

Na verdade existe uma confusão, o povo judeu são de descendência da Tribo de Judá. como os Efraimitas da tribo de Efraim. O problema é que estão fazendo exames com 99% de acertos no DNA

David Do Carmo

kkkk

David Do Carmo

Não se esqueçam 1% representa dúvidas

Noel Souza

Falsificação, os ensinamentos judaicos devem ser unviersais, informação superficial e tendenciosa.

Comjucase

Noel Souza não é uma falsificação, isto faz parte do pensamento dos extremistas religiosos judeus.

Lamentavelmente é um video verdadeiro.

Noel Souza

Não representa todo o Judaísmo, apenas alguma corrente isolada, então.
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Ciclo Ecuménico de Oración

Esta semana oramos por:

Se o homem não deixar de consumir combustíveis fósseis também não terá como minimizar as consequências da braveza dos mares que, de imediato destruirá várias cidades costeiras. E se o consumo deixar de acontecer agora, o homem ainda sofrerá os danos provocados à atmosfera pelo período de 30 a 50 anos, até que o gás já emitido seja dissipado. Com o atual retrato a previsão é de que a água deverá subir entre 4 e 5m de altura. Nos Estados Unidos as principais cidades a serem atingidas são Baltimore, Miami, Nova Orleans, Nova Iorque e até Washington, além de Londres, na Inglaterra. Nova Orleans sofreu com o Katrina, mas nada foi feito para minimizar novas catástrofes, segundo cientistas, que prevêem outros furacões Além dessas, outras cidades costeiras do mundo sofrerão o mesmo efeito, devido às alterações do derretimento das calotas polares e de grandes geleiras. À medida que as calotas derretem aparecerão áreas escuras (antes gélidas e claras), onde o sol ganhará força de impacto, fenômeno chamado pelos cientistas de Efeito Feedback. Esse desaparecimento também indica que o homem presenciará mudanças na Terra. Mas, atualmente, já se registra o desaparecimento de geleiras em todo o mundo. Nas últimas 3 décadas, cerca de 25% das geleiras peruanas desapareceram. Esse registro ocasiona outro efeito nas regiões afetadas. As mudanças, por serem radicais, exigem alterações e respostas rápidas do homem na questão da sobrevivência. Os exemplos registrados até hoje mostram que a segunda parte não acontece. Ao nível dos oceanos que aumentam junte-se o calor nos mares. No ano 2000, um acontecimento jamais visto deixou cientistas perplexos. Uma barreira de 11 mil metros quadrados de gelo desprendeu-se da calota da Antártida e em torno de 3 trilhões de toneladas de gelo seguiram mar adentro. Caso somente o gelo da Antártida e da Groelândia se derreta, o nível do mar aumentará até 9m, segundo previsão científica. Programa Grace A seriedade da situação fez com que a entidade científica de influência global, a Nasa, se unisse a outra agência alemã, para juntas construírem o Programa Grace, com o objetivo de ‘bisbilhotar’ os efeitos do degelo. O programa lançou os satélites Tom e Jerry, que há cinco anos medem as alterações gravitacionais ocasionadas pelo derretimento de gelo na Groelândia e na Antártida. Toda a água compactada em blocos de gelo ao derreter, ocasiona mais pressão por ocupar mais volume no espaço. Satélites monitoram os efeitos do degelo na pressão atmosférica Segundo cientistas o calor derrete entre 100 e 200 bilhões de toneladas de gelo por ano. Invasão de mares Em muitos lugares do mundo o mar é o responsável pela perda de terra seca em função ao aumento de seu nível. Em Bangladesh fazendeiros perderam áreas de plantação de arroz por causa da invasão de água salgada do mar. Além de causar sérios problemas sócio-econômicos, provocando a mudança de comportamento de animais e migrações em massa para países desenvolvidos, o risco da falta de água potável é outro grande problema a enfrentar. No Rio de Janeiro Em São João da Barra, no norte fluminense, uma maré alta destruiu um prédio de quatro andares, em 5 de abril de 2008. Nos últimos 35 anos, o mar avança a média de 3m a cada 12 meses. Mais de 200 casas já foram destruídas pelas ondas, desabrigando moradores. Segundo pesquisas do Departamento de Engenharia Cartográfica da Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj), nos últimos meses a erosão tem se acelerado, além do previsto e avançou 7m, o dobro da média anual, medida desde a década de 50. Nos Estados Unidos A cada dia a água do mar invade 30cm de área da cidade de Luziânia (EUA) e grandes áreas de terra são consumidas pelo mar. Na mesma região, 13 ilhas desapareceram nos últimos 100 anos e a remanescente Ilha Robert já perdeu 8m de terra desde junho de 2008. No século passado, os Estados Unidos sofreram a ação devastadora provocada por 167 furacões. Os mais violentos foram o Vilma, Rita e o Katrina. O Projeto Argo, lançado para medir o estado físico dos oceanos, mostra por meio de 3 mil bóias distribuídas pelos oceanos, que o aquecimento ocorre com velocidade alarmante. E somente neste século, os cientistas prevêem a elevação do nível do mar entre 30 a 90cm. Cidades vulneráveis As cidades norte-americanas ameaçadas por furacões do nível 2 (como o Isabel), são Baltimore, Nova Orleans, Miami, Nova Iorque e até Washington. Londres não fica fora da lista. Elas são vulneráveis a furacões que podem provocar o aumento do nível do mar e inundações de 4 a 5m. Segundo previsões, os furacões continuarão e com maior incidência Na Europa Em fevereiro de 1953, a força dos ventos e a maré alta destruíram diques na Holanda, desenvolvidos desde a Idade Média. O resultado foi desastroso, pois 300 fazendas e 3 mil casas foram destruídas e 1,8 mil pessoas morreram. Em 2007 o mar invadiu a capital da Finlândia. Destruição de efeito dominó Os pântanos, ao lado das ilhas, são acidentes geográficos que minimizam a ação de furacões, por desgastar por fricção, a velocidade do vento. Mas, também, ao lado das ilhas, segundo pesquisa, os pântanos estão desaparecendo. O aumento da temperatura dos oceanos também ocasiona tempestades violentas. O oceano mais quentes e o aquecimento que provoca o degelo de calotas polares, causará destruição sem limites. Leia mais no livro Fronteira Final

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