quinta-feira, 14 de março de 2013

Eu gostaria de saber se os "Quarenta dias e Quarenta noites" são realmente o espaço temporal ou é uma expressão judaica a querer dizer que algo demorou muitos dias!



"A minha primeira simpatia pelos profetas veio quando fui desafiado ver o coração paterno de Deus nas páginas do Antigo Testamento. Reli a Bíblia toda. Recordo-me do impacto quando percebi, pela primeira vez, que a saga bíblica resume-se em mostrar um pai em busca de seus filhos. Entendi a profundidade da interpretação que os antigos rabinos de Israel davam ao dilúvio. Depois de insistir cento e vinte anos com os seus filhos, Deus viu a dureza de seus corações, chorou por quarenta dias e quarenta noites e suas lágrimas cobriram a terra. Aprendi sobre a paciência e longanimidade divina em tolerar momentos históricos perversos. Consegui, finalmente, estudar os profetas sem considerá-los grosseiros." 

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Marta Hoadley
Qdo me converti, eu gostava muito de ler o VT...me fascina até hj...Jeremias entao, eu choro junto com ele....sempre que leio...
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Manuel Magalhães
Que bom. ISSO É MÍSTICA.
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Marta Hoadley
A historia de José entao...parece a minha vida, da minha familia...amor, odio, ciumes, perdao...é riquissima...
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Marta Hoadley
Acho que o fascinio comecou pq meu api sempre lia e contava as historias para noa a noite, bons tempos aqueles que nao havia novelas na tv, entao gdo me converti queria devorar o VT pois sabia que estava tudo ali...ele sempre terminava como os padres, palavra do Senhor...e nós...gracasa A Deus!
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Manuel Magalhães
O dilúvio era uma história muito antiga que formava parte da cultura babilónica, lugar onde o povo de Israel ficou exilado durante mais de 40 anos, e o lugar onde o texto do Génesis foi escrito. Na cultura babilónica a “grande inundação” estava diretamente vinculada ao surgimento e ressurgimento da monarquia babilónica. E este mito ou relato fazia com que o povo se submetesse à autoridade divina do soberano de manter a ordem do universo que permitia as chuvas e evitava as inundações. E quando parte do povo de Israel foi escravo na Babilónia não entendia que o poder do rei pudesse estar acima da vontade do Deus de Israel de salvar e libertar o seu povo. Mas, seria que se o povo de Israel desobedecesse o rei da Babilónia morreria afogado num diluvio?

Então, o escritor bíblico fez uma releitura do mito do dilúvio dando-lhe um novo sentido. Desta maneira no texto do Génesis a destruição pelo dilúvio não acontecerá para mais ninguém, israelita ou não, seres humanos e animais. Se acabava assim com o terrorismo do Estado babilónico libertando as pessoas para lutar pelo que é justo e sem medo dos poderosos.

No entanto, quando normalmente nos defrontamos com um texto como este, pensamos que apresenta um Deus que castiga. Mas é um erro entender o texto desta maneira. Deus não castiga. Somente tem amor pelos seres humanos e os quer felizes. Deus não fica indiferente diante das ações e projetos dos seres humanos. Como Pai e Mãe intervém para criar uma nova sociedade. E a narrativa do dilúvio não é um desastre provocado por Deus, mas um retrato simbólico da ruína que as maldades humanas provocam. E se a Bíblia fala de castigo é apenas porque naquele tempo, as pessoas assim se expressavam e atribuíam aos deuses os fenómenos da natureza que não sabiam como explicar, mas que hoje cientificamente podemos explicar.

Por isso, para dar um novo sentido ao relato babilónico, introduz-se no texto do Génesis a imagem do arco-íris, como símbolo da aliança de Deus com o seu povo, significando a paz entre o céu e a terra, o abraço permanente entre Deus e a humanidade. O arco-íris passa a ser, assim, símbolo de um Deus de misericórdia que dá a salvação e libertação a todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. E o Salmo 25 reafirma esse fato e apresenta Deus como eternamente fiel e amoroso, mostra-o como o Deus da salvação e da libertação.
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Manuel Magalhães
Isso é uma poesia linda... a narrativa da sua família.
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Manuel Magalhães
Ainda bem que o seu pai lhe contava estórias. Se fosse como este: http://www.youtube.com/watch?v=1gxVFzgvcqo
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Marta Hoadley
Meu pai tinha um temor (amor) muito grande por Deus...lembro-me dele falar...um homem pode perder tudo...mas, se continuar com fé em Deus, sobrevive e vence qqr dificuldade. Hj, vejo que é verdade e vivo o que ele viveu!
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Manuel Magalhães
O "Sultão do Nordeste" é um garanhão.
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Manuel Magalhães
kkkkkkkkkkk
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Manuel Magalhães
Se Deus se fez homem para ter autoridade sobre Terra, é evidentemente porque Ele se dava conta de que um homem torna tudo mais sério.

Boris Vian (1920-1959)
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Manuel Magalhães
"Quero ser feliz!". Mas o que é a felicidade?

A definição não se vislumbra fácil, embora o possa parecer. Como muitos seres humanos são crentes em várias coisas, estudos científicos incluídos, não posso deixar passar incólume mais um estudo científico divulgado esta semana a propósito da felicidade. Os investigadores buscam incessantemente a descoberta daquilo que tornaria o Homem permanentemente feliz, já que este parece ser o fim principal de toda a existência humana. Assim, segundo os neurocientistas, temos uma natural tendência para sermos felizes. Todavia, a felicidade não é um conceito unitário, antes possuindo diversos níveis: existe a felicidade do instante, aquela que está associada à nossa participação na sociedade, à ocupação profissional e até a concernente à nossa relação com Deus. E, segundo os mesmos estudiosos, para sermos felizes, precisamos de, pelo menos (pelo menos, notem bem!) de saúde, algum prazer, noção de paz e de dignidade humana, estabilidade familiar, amor, realização profissional, estatuto social, dinheiro, amigos, governo competente (esta, confesso, fez-me dar as minhas tradicionais sonoras gargalhadas, vá-se lá saber porquê!) e ambição pessoal.

Neste estudo fala-se ainda acerca da relação entre a religião e a felicidade, colocando-se a seguinte questão: A religião traz a felicidade ou ela já se encontra no nosso cérebro? Estes cientistas comprovam que as diferentes formas de estabelecer relacionamentos com os conceitos de Deus, religião e Igreja activam também zonas do cérebro de modo desigual e confirmam a existência de um campo cerebral em particular que é activado de todas as vezes que se ora ou que questões religiosas se despoletam, mesmo aquando de meras conversas a esse respeito. Curiosamente, tal zona cerebral encontra-se associada às sensações de bem-estar, de tranquilidade e de paz interior.

A ligação ao divino está intimamente conexionada com o modo como o ser humano se relaciona com a vida e com o fim último da sua existência. No entanto, actualmente temos vindo a assistir a um infeliz afastamento da sociedade europeia face à religião o que, por sua vez, conduz a um esquecimento da importante noção de felicidade que o Catolicismo propõe. Isto pode explicar, em parte, a presente conjuntura económico-financeira, porquanto esta possui indubitavelmente no seu cerne uma gravíssima crise de valores onde honestidade, humildade e solidariedade são conceitos esquecidos e significantes parcos de conteúdo. Hoje, a felicidade não é rainha.

Neste ano que ora se inicia, estejamos atentos ao que verdadeiramente nos fará felizes. Porque, com as devidas adaptações, como alguém sabiamente diria: "O que nos conduz à felicidade é invisível aos olhos!".
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Marta Hoadley
Verei o video mais tarde...amei o sotaque...
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Manuel Magalhães
Sou português...
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Marta Hoadley
Realmente um homem torna as coisas muito sérias, infelizmente, mais serias do que se deveria!
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Manuel Magalhães
kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
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Manuel Magalhães
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Marta Hoadley
Suspeitei desde o principio...kkkkkkkkkkkkk
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Manuel Magalhães
Jesus após o seu batismo no Jordão, conduzido pelo Espírito, retirou-se para o deserto para um retiro de 40 dias em preparação para a sua missão. E o deserto é outro termo bíblico muito simbólico. Na tradição bíblica era o local onde moravam os inimigos do bem. Porém antes de acontecerem todos os grandes fatos na história de Israel e todas as grandes decisões e mudanças, sempre ouve um tempo de deserto. Por isso, em nosso texto não se trata apenas de deserto geográfico, mas também simbólico.

Os quarenta dias que Jesus passou no deserto, poderiam representar todo o tempo de sua vida pública, todo seu ministério, em paralelo e sintonia com os 40 anos que Israel passou no deserto antes de entrar na Terra Prometida. Também pode significar que durante toda a sua vida Jesus esteve em luta permanente contra as propostas que comprometiam o seu ministério e a sua missão, contrárias ao Plano de Deus. Porque ainda que durante todo o seu ministério, Jesus esteve em permanente contato com Deus foi, ao mesmo tempo, continuamente tentado a afastar-se do seu projeto. Além disso, a relação entre os quarenta dias de Jesus no deserto e os quarenta anos de Israel apresentam o ministério de Jesus como um novo êxodo libertador.
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Manuel Magalhães
Espero ser seu amigo. Qualquer dúvida...
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Marta Hoadley
Interessante...vou "estar a meditar nessas coisas"! como dizem vcs!
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Marta Hoadley
Já é...
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Manuel Magalhães
Vou estar a meditar nessas (nós em Portugal dizemos: "nestas") coisas.
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Marta Hoadley
oh, desculpe, vejo que terei aulas de portugues autentico tbm...rsrs
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Manuel Magalhães
Ósculo santo! Graça e Paz!
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Marta Hoadley
Bem santo!
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Manuel Magalhães
A omnipotência divina não pode coexistir com a bondade divina a não ser sob uma condição: é preciso que Deus seja totalmente insondável, quer dizer, enigmático.
Hans Jonas (1903-1943)
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Marta Hoadley
intéeeeeee, como se diz na regiao onde moro, vulgo "até outro dia".
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Manuel Magalhães
Até outro dia! Beijokas!
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Paulo Sergio Villasanti
Manuel Magalhães; vc não se ateve em nenhuma linha a questão da Marta Hoadley. Peço que comente o que é pedido, não fique divagando.
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Marta Hoadley
Deculpe ai Paulo Sergio Villasanti, eu dei corda tbm...trataremos de nos vigiar mais!
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Manuel Magalhães
Dê liberdade ao Espírito, se continua assim, acaba por esquecer o que é ágape. Não seja adepto de uma narrativa fechada. Você liga muito aos 613 mandamentos sem espaço para "elasticidade". A universidade é também um espaço lúdico, de momentos de divagação... Mesmo nas aulas.
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Marta Hoadley
Manuel Magalhães, conversemos assuntos pessoais separadamente ok?
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Manuel Magalhães
Paulo Sergio Villasanti na minha faculdade já tida sido exonerado das funções de docente.
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Manuel Magalhães
Tão Opus Dei... Senhor da verdade dogmática... tão monolítico.
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Ciclo Ecuménico de Oración

Esta semana oramos por:

Se o homem não deixar de consumir combustíveis fósseis também não terá como minimizar as consequências da braveza dos mares que, de imediato destruirá várias cidades costeiras. E se o consumo deixar de acontecer agora, o homem ainda sofrerá os danos provocados à atmosfera pelo período de 30 a 50 anos, até que o gás já emitido seja dissipado. Com o atual retrato a previsão é de que a água deverá subir entre 4 e 5m de altura. Nos Estados Unidos as principais cidades a serem atingidas são Baltimore, Miami, Nova Orleans, Nova Iorque e até Washington, além de Londres, na Inglaterra. Nova Orleans sofreu com o Katrina, mas nada foi feito para minimizar novas catástrofes, segundo cientistas, que prevêem outros furacões Além dessas, outras cidades costeiras do mundo sofrerão o mesmo efeito, devido às alterações do derretimento das calotas polares e de grandes geleiras. À medida que as calotas derretem aparecerão áreas escuras (antes gélidas e claras), onde o sol ganhará força de impacto, fenômeno chamado pelos cientistas de Efeito Feedback. Esse desaparecimento também indica que o homem presenciará mudanças na Terra. Mas, atualmente, já se registra o desaparecimento de geleiras em todo o mundo. Nas últimas 3 décadas, cerca de 25% das geleiras peruanas desapareceram. Esse registro ocasiona outro efeito nas regiões afetadas. As mudanças, por serem radicais, exigem alterações e respostas rápidas do homem na questão da sobrevivência. Os exemplos registrados até hoje mostram que a segunda parte não acontece. Ao nível dos oceanos que aumentam junte-se o calor nos mares. No ano 2000, um acontecimento jamais visto deixou cientistas perplexos. Uma barreira de 11 mil metros quadrados de gelo desprendeu-se da calota da Antártida e em torno de 3 trilhões de toneladas de gelo seguiram mar adentro. Caso somente o gelo da Antártida e da Groelândia se derreta, o nível do mar aumentará até 9m, segundo previsão científica. Programa Grace A seriedade da situação fez com que a entidade científica de influência global, a Nasa, se unisse a outra agência alemã, para juntas construírem o Programa Grace, com o objetivo de ‘bisbilhotar’ os efeitos do degelo. O programa lançou os satélites Tom e Jerry, que há cinco anos medem as alterações gravitacionais ocasionadas pelo derretimento de gelo na Groelândia e na Antártida. Toda a água compactada em blocos de gelo ao derreter, ocasiona mais pressão por ocupar mais volume no espaço. Satélites monitoram os efeitos do degelo na pressão atmosférica Segundo cientistas o calor derrete entre 100 e 200 bilhões de toneladas de gelo por ano. Invasão de mares Em muitos lugares do mundo o mar é o responsável pela perda de terra seca em função ao aumento de seu nível. Em Bangladesh fazendeiros perderam áreas de plantação de arroz por causa da invasão de água salgada do mar. Além de causar sérios problemas sócio-econômicos, provocando a mudança de comportamento de animais e migrações em massa para países desenvolvidos, o risco da falta de água potável é outro grande problema a enfrentar. No Rio de Janeiro Em São João da Barra, no norte fluminense, uma maré alta destruiu um prédio de quatro andares, em 5 de abril de 2008. Nos últimos 35 anos, o mar avança a média de 3m a cada 12 meses. Mais de 200 casas já foram destruídas pelas ondas, desabrigando moradores. Segundo pesquisas do Departamento de Engenharia Cartográfica da Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj), nos últimos meses a erosão tem se acelerado, além do previsto e avançou 7m, o dobro da média anual, medida desde a década de 50. Nos Estados Unidos A cada dia a água do mar invade 30cm de área da cidade de Luziânia (EUA) e grandes áreas de terra são consumidas pelo mar. Na mesma região, 13 ilhas desapareceram nos últimos 100 anos e a remanescente Ilha Robert já perdeu 8m de terra desde junho de 2008. No século passado, os Estados Unidos sofreram a ação devastadora provocada por 167 furacões. Os mais violentos foram o Vilma, Rita e o Katrina. O Projeto Argo, lançado para medir o estado físico dos oceanos, mostra por meio de 3 mil bóias distribuídas pelos oceanos, que o aquecimento ocorre com velocidade alarmante. E somente neste século, os cientistas prevêem a elevação do nível do mar entre 30 a 90cm. Cidades vulneráveis As cidades norte-americanas ameaçadas por furacões do nível 2 (como o Isabel), são Baltimore, Nova Orleans, Miami, Nova Iorque e até Washington. Londres não fica fora da lista. Elas são vulneráveis a furacões que podem provocar o aumento do nível do mar e inundações de 4 a 5m. Segundo previsões, os furacões continuarão e com maior incidência Na Europa Em fevereiro de 1953, a força dos ventos e a maré alta destruíram diques na Holanda, desenvolvidos desde a Idade Média. O resultado foi desastroso, pois 300 fazendas e 3 mil casas foram destruídas e 1,8 mil pessoas morreram. Em 2007 o mar invadiu a capital da Finlândia. Destruição de efeito dominó Os pântanos, ao lado das ilhas, são acidentes geográficos que minimizam a ação de furacões, por desgastar por fricção, a velocidade do vento. Mas, também, ao lado das ilhas, segundo pesquisa, os pântanos estão desaparecendo. O aumento da temperatura dos oceanos também ocasiona tempestades violentas. O oceano mais quentes e o aquecimento que provoca o degelo de calotas polares, causará destruição sem limites. Leia mais no livro Fronteira Final

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