Eu gostaria de saber se os "quarenta dias e quarenta noites" são realmente o espaço temporal ou é uma expressão judaica querendo dizer que algo demorou muitos dias!
"A minha primeira simpatia pelos profetas veio quando fui desafiado ver o coração paterno de Deus nas páginas do Antigo Testamento. Reli a Bíblia toda. Recordo-me do impacto quando percebi, pela primeira vez, que a saga bíblica resume-se em mostrar um pai em busca de seus filhos. Entendi a profundidade da interpretação que os antigos rabinos de Israel davam ao dilúvio. Depois de insistir cento e vinte anos com os seus filhos, Deus viu a dureza de seus corações, chorou por quarenta dias e quarenta noites e suas lágrimas cobriram a terra. Aprendi sobre a paciência e longanimidade divina em tolerar momentos históricos perversos. Consegui, finalmente, estudar os profetas sem considerá-los grosseiros."
Marta Hoadley
Qdo me converti, eu gostava muito de ler o VT...me fascina até hj...Jeremias entao, eu choro junto com ele....sempre que leio...
Qdo me converti, eu gostava muito de ler o VT...me fascina até hj...Jeremias entao, eu choro junto com ele....sempre que leio...
Manuel Magalhães
Que bom. ISSO É MÍSTICA.
Que bom. ISSO É MÍSTICA.
Marta Hoadley
A historia de José entao...parece a minha vida, da minha familia...amor, odio, ciumes, perdao...é riquissima...
A historia de José entao...parece a minha vida, da minha familia...amor,
Marta Hoadley
Acho que o fascinio comecou pq meu api sempre lia e contava as historias para noa a noite, bons tempos aqueles que nao havia novelas na tv, entao gdo me converti queria devorar o VT pois sabia que estava tudo ali...ele sempre terminava como os padres, palavra do Senhor...e nós...gracasa A Deus!
Acho que o fascinio comecou pq meu api sempre lia e contava as historias para noa a noite, bons tempos aqueles que nao havia novelas na tv, entao gdo me converti queria devorar o VT pois sabia que estava tudo ali...ele sempre terminava como os padres, palavra do Senhor...e nós...gracasa A Deus!
Manuel Magalhães
O dilúvio era uma história muito antiga que formava parte da cultura babilónica, lugar onde o povo de Israel ficou exilado durante mais de 40 anos, e o lugar onde o texto do Génesis foi escrito. Na cultura babilónica a “grande inundação” estava diretamente vinculada ao surgimento e ressurgimento da monarquia babilónica. E este mito ou relato fazia com que o povo se submetesse à autoridade divina do soberano de manter a ordem do universo que permitia as chuvas e evitava as inundações. E quando parte do povo de Israel foi escravo na Babilónia não entendia que o poder do rei pudesse estar acima da vontade do Deus de Israel de salvar e libertar o seu povo. Mas, seria que se o povo de Israel desobedecesse o rei da Babilónia morreria afogado num diluvio?
Então, o escritor bíblico fez uma releitura do mito do dilúvio dando-lhe um novo sentido. Desta maneira no texto do Génesis a destruição pelo dilúvio não acontecerá para mais ninguém, israelita ou não, seres humanos e animais. Se acabava assim com o terrorismo do Estado babilónico libertando as pessoas para lutar pelo que é justo e sem medo dos poderosos.
No entanto, quando normalmente nos defrontamos com um texto como este, pensamos que apresenta um Deus que castiga. Mas é um erro entender o texto desta maneira. Deus não castiga. Somente tem amor pelos seres humanos e os quer felizes. Deus não fica indiferente diante das ações e projetos dos seres humanos. Como Pai e Mãe intervém para criar uma nova sociedade. E a narrativa do dilúvio não é um desastre provocado por Deus, mas um retrato simbólico da ruína que as maldades humanas provocam. E se a Bíblia fala de castigo é apenas porque naquele tempo, as pessoas assim se expressavam e atribuíam aos deuses os fenómenos da natureza que não sabiam como explicar, mas que hoje cientificamente podemos explicar.
Por isso, para dar um novo sentido ao relato babilónico, introduz-se no texto do Génesis a imagem do arco-íris, como símbolo da aliança de Deus com o seu povo, significando a paz entre o céu e a terra, o abraço permanente entre Deus e a humanidade. O arco-íris passa a ser, assim, símbolo de um Deus de misericórdia que dá a salvação e libertação a todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. E o Salmo 25 reafirma esse fato e apresenta Deus como eternamente fiel e amoroso, mostra-o como o Deus da salvação e da libertação.
O dilúvio era uma história muito antiga que formava parte da cultura babilónica, lugar onde o povo de Israel ficou exilado durante mais de 40 anos, e o lugar onde o texto do Génesis foi escrito. Na cultura babilónica a “grande inundação” estava diretamente vinculada ao surgimento e ressurgimento da monarquia babilónica. E este mito ou relato fazia com que o povo se submetesse à autoridade divina do soberano de manter a ordem do universo que permitia as chuvas e evitava as inundações. E quando parte do povo de Israel foi escravo na Babilónia não entendia que o poder do rei pudesse estar acima da vontade do Deus de Israel de salvar e libertar o seu povo. Mas, seria que se o povo de Israel desobedecesse o rei da Babilónia morreria afogado num diluvio?
Então, o escritor bíblico fez uma releitura do mito do dilúvio dando-lhe um novo sentido. Desta maneira no texto do Génesis a destruição pelo dilúvio não acontecerá para mais ninguém, israelita ou não, seres humanos e animais. Se acabava assim com o terrorismo do Estado babilónico libertando as pessoas para lutar pelo que é justo e sem medo dos poderosos.
No entanto, quando normalmente nos defrontamos com um texto como este, pensamos que apresenta um Deus que castiga. Mas é um erro entender o texto desta maneira. Deus não castiga. Somente tem amor pelos seres humanos e os quer felizes. Deus não fica indiferente diante das ações e projetos dos seres humanos. Como Pai e Mãe intervém para criar uma nova sociedade. E a narrativa do dilúvio não é um desastre provocado por Deus, mas um retrato simbólico da ruína que as maldades humanas provocam. E se a Bíblia fala de castigo é apenas porque naquele tempo, as pessoas assim se expressavam e atribuíam aos deuses os fenómenos da natureza que não sabiam como explicar, mas que hoje cientificamente
Por isso, para dar um novo sentido ao relato babilónico, introduz-se no texto do Génesis a imagem do arco-íris, como símbolo da aliança de Deus com o seu povo, significando a paz entre o céu e a terra, o abraço permanente entre Deus e a humanidade. O arco-íris passa a ser, assim, símbolo de um Deus de misericórdia que dá a salvação e libertação a todas as pessoas em todos os tempos e em todos os lugares. E o Salmo 25 reafirma esse fato e apresenta Deus como eternamente fiel e amoroso, mostra-o como o Deus da salvação e da libertação.
Manuel Magalhães
Isso é uma poesia linda... a narrativa da sua família.
Isso é uma poesia linda... a narrativa da sua família.
Manuel Magalhães
Ainda bem que o seu pai lhe contava estórias. Se fosse como este: http:// www.youtube.com/ watch?v=1gxVFzgv cqo
Ainda bem que o seu pai lhe contava estórias. Se fosse como este: http://
Marta Hoadley
Meu pai tinha um temor (amor) muito grande por Deus...lembro-m e dele falar...um homem pode perder tudo...mas, se continuar com fé em Deus, sobrevive e vence qqr dificuldade. Hj, vejo que é verdade e vivo o que ele viveu!
Meu pai tinha um temor (amor) muito grande por Deus...lembro-m
Manuel Magalhães
O "Sultão do Nordeste" é um garanhão.
O "Sultão do Nordeste" é um garanhão.
Manuel Magalhães
kkkkkkkkkkk
kkkkkkkkkkk
Manuel Magalhães
Se Deus se fez homem para ter autoridade sobre Terra, é evidentemente porque Ele se dava conta de que um homem torna tudo mais sério.
Boris Vian (1920-1959)
Se Deus se fez homem para ter autoridade sobre Terra, é evidentemente porque Ele se dava conta de que um homem torna tudo mais sério.
Boris Vian (1920-1959)
Manuel Magalhães
"Quero ser feliz!". Mas o que é a felicidade?
A definição não se vislumbra fácil, embora o possa parecer. Como muitos seres humanos são crentes em várias coisas, estudos científicos incluídos, não posso deixar passar incólume mais um estudo científico divulgado esta semana a propósito da felicidade. Os investigadores buscam incessantemente a descoberta daquilo que tornaria o Homem permanentemente feliz, já que este parece ser o fim principal de toda a existência humana. Assim, segundo os neurocientistas , temos uma natural tendência para sermos felizes. Todavia, a felicidade não é um conceito unitário, antes possuindo diversos níveis: existe a felicidade do instante, aquela que está associada à nossa participação na sociedade, à ocupação profissional e até a concernente à nossa relação com Deus. E, segundo os mesmos estudiosos, para sermos felizes, precisamos de, pelo menos (pelo menos, notem bem!) de saúde, algum prazer, noção de paz e de dignidade humana, estabilidade familiar, amor, realização profissional, estatuto social, dinheiro, amigos, governo competente (esta, confesso, fez-me dar as minhas tradicionais sonoras gargalhadas, vá-se lá saber porquê!) e ambição pessoal.
Neste estudo fala-se ainda acerca da relação entre a religião e a felicidade, colocando-se a seguinte questão: A religião traz a felicidade ou ela já se encontra no nosso cérebro? Estes cientistas comprovam que as diferentes formas de estabelecer relacionamentos com os conceitos de Deus, religião e Igreja activam também zonas do cérebro de modo desigual e confirmam a existência de um campo cerebral em particular que é activado de todas as vezes que se ora ou que questões religiosas se despoletam, mesmo aquando de meras conversas a esse respeito. Curiosamente, tal zona cerebral encontra-se associada às sensações de bem-estar, de tranquilidade e de paz interior.
A ligação ao divino está intimamente conexionada com o modo como o ser humano se relaciona com a vida e com o fim último da sua existência. No entanto, actualmente temos vindo a assistir a um infeliz afastamento da sociedade europeia face à religião o que, por sua vez, conduz a um esquecimento da importante noção de felicidade que o Catolicismo propõe. Isto pode explicar, em parte, a presente conjuntura económico-finan ceira, porquanto esta possui indubitavelment e no seu cerne uma gravíssima crise de valores onde honestidade, humildade e solidariedade são conceitos esquecidos e significantes parcos de conteúdo. Hoje, a felicidade não é rainha.
Neste ano que ora se inicia, estejamos atentos ao que verdadeiramente nos fará felizes. Porque, com as devidas adaptações, como alguém sabiamente diria: "O que nos conduz à felicidade é invisível aos olhos!".
"Quero ser feliz!". Mas o que é a felicidade?
A definição não se vislumbra fácil, embora o possa parecer. Como muitos seres humanos são crentes em várias coisas, estudos científicos incluídos, não posso deixar passar incólume mais um estudo científico divulgado esta semana a propósito da felicidade. Os investigadores buscam incessantemente
Neste estudo fala-se ainda acerca da relação entre a religião e a felicidade, colocando-se a seguinte questão: A religião traz a felicidade ou ela já se encontra no nosso cérebro? Estes cientistas comprovam que as diferentes formas de estabelecer relacionamentos
A ligação ao divino está intimamente conexionada com o modo como o ser humano se relaciona com a vida e com o fim último da sua existência. No entanto, actualmente temos vindo a assistir a um infeliz afastamento da sociedade europeia face à religião o que, por sua vez, conduz a um esquecimento da importante noção de felicidade que o Catolicismo propõe. Isto pode explicar, em parte, a presente conjuntura económico-finan
Neste ano que ora se inicia, estejamos atentos ao que verdadeiramente
Marta Hoadley
Verei o video mais tarde...amei o sotaque...
Verei o video mais tarde...amei o sotaque...
Manuel Magalhães
Sou português...
Sou português...
Manuel Magalhães
Grato!
Grato!
Marta Hoadley
Realmente um homem torna as coisas muito sérias, infelizmente, mais serias do que se deveria!
Realmente um homem torna as coisas muito sérias, infelizmente, mais serias do que se deveria!
Manuel Magalhães
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Manuel Magalhães
Jesus após o seu batismo no Jordão, conduzido pelo Espírito, retirou-se para o deserto para um retiro de 40 dias em preparação para a sua missão. E o deserto é outro termo bíblico muito simbólico. Na tradição bíblica era o local onde moravam os inimigos do bem. Porém antes de acontecerem todos os grandes fatos na história de Israel e todas as grandes decisões e mudanças, sempre ouve um tempo de deserto. Por isso, em nosso texto não se trata apenas de deserto geográfico, mas também simbólico.
Os quarenta dias que Jesus passou no deserto, poderiam representar todo o tempo de sua vida pública, todo seu ministério, em paralelo e sintonia com os 40 anos que Israel passou no deserto antes de entrar na Terra Prometida. Também pode significar que durante toda a sua vida Jesus esteve em luta permanente contra as propostas que comprometiam o seu ministério e a sua missão, contrárias ao Plano de Deus. Porque ainda que durante todo o seu ministério, Jesus esteve em permanente contato com Deus foi, ao mesmo tempo, continuamente tentado a afastar-se do seu projeto. Além disso, a relação entre os quarenta dias de Jesus no deserto e os quarenta anos de Israel apresentam o ministério de Jesus como um novo êxodo libertador.
Jesus após o seu batismo no Jordão, conduzido pelo Espírito, retirou-se para o deserto para um retiro de 40 dias em preparação para a sua missão. E o deserto é outro termo bíblico muito simbólico. Na tradição bíblica era o local onde moravam os inimigos do bem. Porém antes de acontecerem todos os grandes fatos na história de Israel e todas as grandes decisões e mudanças, sempre ouve um tempo de deserto. Por isso, em nosso texto não se trata apenas de deserto geográfico, mas também simbólico.
Os quarenta dias que Jesus passou no deserto, poderiam representar todo o tempo de sua vida pública, todo seu ministério, em paralelo e sintonia com os 40 anos que Israel passou no deserto antes de entrar na Terra Prometida. Também pode significar que durante toda a sua vida Jesus esteve em luta permanente contra as propostas que comprometiam o seu ministério e a sua missão, contrárias ao Plano de Deus. Porque ainda que durante todo o seu ministério, Jesus esteve em permanente contato com Deus foi, ao mesmo tempo, continuamente tentado a afastar-se do seu projeto. Além disso, a relação entre os quarenta dias de Jesus no deserto e os quarenta anos de Israel apresentam o ministério de Jesus como um novo êxodo libertador.
Manuel Magalhães
Este é o link dos meus blogues: http:// aminhahemeroteca video.blogspot. pt/2011/12/ stats-de-todos-o s-meus-blogues. html
Este é o link dos meus blogues: http://
Manuel Magalhães
Espero ser seu amigo. Qualquer dúvida...
Espero ser seu amigo. Qualquer dúvida...
Marta Hoadley
Já é...
Já é...
Manuel Magalhães
Vou estar a meditar nessas (nós em Portugal dizemos: "nestas") coisas.
Vou estar a meditar nessas (nós em Portugal dizemos: "nestas") coisas.
Marta Hoadley
oh, desculpe, vejo que terei aulas de portugues autentico tbm...rsrs
oh, desculpe, vejo que terei aulas de portugues autentico tbm...rsrs
Manuel Magalhães
Ósculo santo! Graça e Paz!
Ósculo santo! Graça e Paz!
Marta Hoadley
Bem santo!
Bem santo!
Manuel Magalhães
A omnipotência divina não pode coexistir com a bondade divina a não ser sob uma condição: é preciso que Deus seja totalmente insondável, quer dizer, enigmático.
Hans Jonas (1903-1943)
A omnipotência divina não pode coexistir com a bondade divina a não ser sob uma condição: é preciso que Deus seja totalmente insondável, quer dizer, enigmático.
Hans Jonas (1903-1943)
Marta Hoadley
intéeeeeee, como se diz na regiao onde moro, vulgo "até outro dia".
intéeeeeee, como se diz na regiao onde moro, vulgo "até outro dia".
Manuel Magalhães
Até outro dia! Beijokas!
Até outro dia! Beijokas!
Paulo Sergio Villasanti
Manuel Magalhães; vc não se ateve em nenhuma linha a questão da Marta Hoadley. Peço que comente o que é pedido, não fique divagando.
Manuel Magalhães; vc não se ateve em nenhuma linha a questão da Marta Hoadley. Peço que comente o que é pedido, não fique divagando.
Manuel Magalhães
Dê liberdade ao Espírito, se continua assim, acaba por esquecer o que é ágape. Não seja adepto de uma narrativa fechada. Você liga muito aos 613 mandamentos sem espaço para "elasticidade". A universidade é também um espaço lúdico, de momentos de divagação... Mesmo nas aulas.
Dê liberdade ao Espírito, se continua assim, acaba por esquecer o que é ágape. Não seja adepto de uma narrativa fechada. Você liga muito aos 613 mandamentos sem espaço para "elasticidade".
Manuel Magalhães
O Paulo Sergio Villasanti na minha faculdade já tida sido exonerado das funções de docente.
O Paulo Sergio Villasanti na minha faculdade já tida sido exonerado das funções de docente.
Manuel Magalhães
Tão Opus Dei... Senhor da verdade dogmática... tão monolítico.
Tão Opus Dei... Senhor da verdade dogmática... tão monolítico.