1 - EIS A RESPOSTA DO CRISTIANISMO ACADÉMICO NA DEFESA DA TRINDADE E DE TODOS OS SERES SENCIENTES (MAS SEM DOGMATISMOS):
Tomás de Aquino escreveu que acerca de D-us tanto mais sabemos quanto mais nos apercebemos que excede tudo o que dele compreendemos. Numa experiência mística concluiu que tudo quanto tinha escrito lhe parecia palha seca e deixou a Summa Theologiae inacabada. A linguagem menos imperfeita para exprimir o acolhimento da fé é, sempre, simbólica, metafórica, a da beleza, a do amor e a da responsabilidad e ética.
2 - O dogma da Santíssima Trindade. Por sua causa, tanto o judaísmo como o islão não acreditam muito na autenticidade do monoteísmo cristão. Até para alguns cristãos é uma complicação desnecessária. O próprio pietista luterano, o filósofo I. Kant não via que se pudesse extrair qualquer coisa de prático dessa fé.
Tenho, no entanto, esta simbólica como fundamental para pensar e acolher as expressões do mistério de D-us e do mundo. Não é por acaso que a grande questão das nossas sociedades, a todos os níveis, é sempre a da unidade e a da pluralidade. Será possível viver juntos, respeitando e promovendo, ao mesmo tempo, a comunhão entre todos e a originalidade de cada um?
Se privilegiamos a pluralidade corremos o risco da fragmentação. Se sublinhamos muito a urgência da unidade, espreita-nos a uniformidade. A coincidência entre unidade e pluralismo parece um milagre sempre diferido. O pluralismo não é funcional e a unidade é sufocante, tanto na Igreja como na sociedade. Paulo gastou muita energia em encontrar metáforas que garantissem a coabitação da unidade e da diversidade dos dons, frutos do mesmo espírito, num só corpo com muitos órgãos e membros.
Magalhães Luís
3 - Falemos de teses. A tese que selecciono é a do padre Joaquim Daniel Wendland que escreve sobre a Santíssima Trindade. Segundo ele, a importância de um ministro (clérigo) estudar sobre o assunto baseia-se no fato de que a Santíssima Trindade é um tema fundamental para o cristão e a sua vida quotidiana. “É importante aproximar este dogma do dia-a-dia dos cristãos, pois não rezamos a um Deus desconhecido”, ressalta.
Conforme Wendland, há poucos trabalhos em doutorado falando sobre a Santíssima Trindade no Brasil. “Esta formação ajuda a colocar um pouco do mistério da Santíssima Trindade na vivência quotidiana do cristão, o seu relacionamento com as três pessoas (o Pai, o Filho e o Espírito Santo), além de ajudar muito na formação da catequese na Igreja e, depois, na graduação em Teologia”, afirma.
Durante as suas férias do curso na universidade da igreja católica PUG, o padre Joaquim retornou ao Brasil para a sua casa em Santa Cruz do Sul onde mora com a família. Ele conta que neste período realiza algumas actividades pastorais na Catedral São João Batista e dá continuidade ao curso de alemão, iniciado em Roma.
ENTENDA MELHOR
Segundo a definição católica/ ortodoxa/ protestante, a Teologia dogmática é a parte da Teologia que trata, sistematicament e, do conjunto das verdades reveladas por D-us (compiladas e reunidas na chamada Tradição, que inclui a Bíblia) e como tal propostas pelo Magistério das Igrejas, isto é, do dogma e das verdades fundamentais com ele vinculadas, às quais se deve em primeiro lugar o assentimento da fé. Esta teologia trata também da forma como o Magistério elaborou o seu ensinamento em relação a estas verdades definitivas, irrefutáveis e imutáveis, podendo porém a sua compreensão evoluir, à luz do estudo rigoroso por este ramo da teologia.
A palavra “Trindade” é usada para expressar a verdade bíblica de que o ser divino existe em três pessoas distintas. Embora o vocábulo “trindade” não apareça na Bíblia, a ideia percorre todos os livros da mesma.
Não seria demais ressaltar que o verdadeiro sentido da doutrina da Trindade só pode ser entendido pelo estudo da Bíblia. E foi mediante o estudo sério da Palavra de Deus que encontramos a seguinte definição: “Há três pessoas na Divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estas três são um Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória”.
EVERSON BOECK
Iani Brito de Ribamar
VOCÊ TEM QUE ESTUDAR AS SETE LEIS DE NOÉ
VOCÊ TEM QUE ESTUDAR AS SETE LEIS DE NOÉ
Iani Brito de Ribamar
ESTUDE DEUTERÔNOMIO 32.39
ESTUDE DEUTERÔNOMIO 32.39
Gérard Sindt na revista Signes d’aujourd’hui diz: “O nosso Deus é um Deus pessoal. Em Cristo, nós descobrimos Deus em pessoas (no plural), que nos ensina a nossa personalidade relacional” e – eu acrescentaria – comunional. De fato, Deus é relação e comunhão com a sua criação, connosco. E porque "temos" isto? Simplesmente porque D-us é Amor.
No Ângelus do dia 22 de maio de 2005, o Papa Bento XVI convidava as pessoas a reconhecer que Deus é único, que ele é Pai, Filho e Espírito Santo, que ele não é solidão, mas comunhão perfeita, pois Deus é Amor. Eis aí a grande revelação que Cristo nos trouxe: o Ser de Deus é o Amor em estado puro. Então, Deus não poderia fazer outra coisa senão amar. De fato, o amor não existe se não for movimento, reciprocidade, dom, acolhida, relação e comunhão. Na história, Deus não cessou de se revelar e ele continua a fazê-lo hoje, pois se é Deus ele não pode ser e não pode existir mais que como Fonte de Amor, o amor criado que dá a vida, que se multiplica, que se expande e nos faz descobrir sempre mais Deus.
Para falar em Deus, precisamos defini-lo como relação, dom, partilha, comunicação, intercâmbio, comunhão. A única maneira de alcançar a totalidade é necessariamente três pessoas em Deus, porque o Amor tem isto de particular: é preciso que exista um terceiro: “O meu mandamento é este: amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês” (Jo 15,12). O Amor não volta àquele que ama; se dá a outro, daí seu crescimento e a sua fecundidade. Também, o Amor não se fusiona; ele estabelece uma relação interpessoal. É o que faz dizer ao padre francês Léon Paillot: “Deus, nosso Deus é essencialmente relação, intercâmbio. Mas é preciso uma terceira pessoa para que todos os Eu se tornem um Nós”.
Não podemos falar de um Deus Pai/Mãe sem que haja uma relação de amor com um dos filhos gerados por ele. E se não houvesse nada além do que o Pai/Mãe e o Filho, poderíamos pensar que eles se bastariam a se próprios: o Pai/Mãe dá a vida e o Filho a recebe... Porém, isto faria um Deus limitado, centrado em si próprio. E, portanto, diz o teólogo Gérard Sindt: “Deus, na Bíblia, tende ao descentramento de si próprio, e é o Espírito que é o operador. Ele é a fecundidade operacional de Deus, a sua feminidade e a sua maternidade. A feminidade, ela própria, é experiência de Deus”. E Gérard Sindt acrescenta: “Quando se fala de pessoas em Deus, é sempre o Espírito que é mais difícil de atingir. Ele representa aqui a terceira pessoa, isto é, nós”. Nós estamos envolvidos, portanto, do mistério de Deus, da Trindade. Também, para que haja comunhão, é preciso três pessoas; se não houvesse mais do que duas, seria simplesmente uma relação. Assim, o/a Espírito (Ruach Elohim) assegura a fecundidade do Amor do Pai/Mãe ao seu Filho que partilha connosco.
Magalhães Luís
Deus e a Trindade?
Deus e a Trindade?
1. Deuteronómio 4,32-40: Estamos no TANAK, a Antiga Aliança, e o autor do Deuteronómio maravilha-se diante deste D-us diferente dos outros deuses; não é uma força escura ou impessoal como os outros deuses: Deus está, juntamente, longe e perto: “Javé é o único [UM] HaShem, tanto no alto do céu, como aqui em baixo, na terra” (Dt 4,39). Ele fala ao homem (Dt 4,33) e ele escolheu UM POVO (Dt 4,34). Estas duas coisas fazem parte da sua singularidade. Poderíamos ter pensado que D-us é incomunicável, que o mundo dos homens e o mundo de Deus não se encontram nunca, que eles não falam a mesma língua... Mas não! É tudo o contrário: com D-us existe uma comunicação possível, uma proximidade admirável, e não morremos! (Dt 4,33). D-us libertou o Seu povo da escravidão (Dt 4,34), e ele quer a felicidade dos seres humanos que ele escolheu (Dt 4,40).
Este antigo texto do Deuteronómio não conhecia certamente o D-us Trino tal como o conhecemos hoje e que foi definido pela Igreja ICAR do século IV. Mas já podemos entrever sinais da Trindade, nos versículos 35-38; fala-se da Palavra, do Verbo (segunda pessoa da Trindade), e do Fogo, do Espírito (terceira pessoa da Trindade). É uma antecipação do D-us relação e comunhão, tal como hoje é confessado.
2. Romanos 8,14-17: Na sua carta aos Romanos, Paulo nomeia as três pessoas em D-us, sem mesmo conhecer o conceito da Trindade. Além do mais, ele nos integra na família trinitária: “Todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (Rom 8,14). É o Espírito que segura o vínculo entre Deus e nós; ele nos tira dos nossos medos e das nossas escravidões, e nos faz reconhecer Deus como Pai (Rom 8,15). Além disso, diz São Paulo, nós somos como Cristo: “E se somos filhos, somos também herdeiros: herdeiros de Deus, herdeiros junto com Cristo” (Rom 8,17). E São Paulo acrescenta: “uma vez que, tendo participado dos seus sofrimentos, também participaremos da sua glória” (Rom 8,17). Mas atenção para não cair na teologia do martírio como necessidade de salvação! O que São Paulo quer dizer é que nas nossas experiências humanas de libertação e de sofrimento, nós somos como Cristo; assemelhamo-nos a ele. Assim como ele, nós também devemos assumir a nossa condição humana até o fim, isto é, até a morte, para ressuscitar como Cristo.
É evidente que no momento em que Paulo escreve a sua Carta, a perseguição cristã fazia parte do programa. Mas, hoje, como não é mais o caso, nós não devemos inventar silícios, como parecem propô-lo algumas correntes conservadoras cristãs. Nós não devemos levar mais do que os silícios que a vida nos impõe: os nossos limites humanos, as nossas capacidades, a doença, o sofrimento e a morte. A Sexta-Feira/Quarta-Feira Santa precede sempre o Shabbat/Dominga (Domingo) de Páscoa. Foi o caso de Jesua Nazoreu e será o caso para nós também.
3. Mateus 28,16-20: Em nenhum lugar da Bíblia nós encontramos uma fórmula trinitária tão explícita e elaborada como no final do Evangelho de Mateus, onde assistimos ao envio missionário dos Apóstolos, na noite da Páscoa: “Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28,19). Segundo os exegetas, esta fórmula constituiu-se na liturgia do baptismo, no final do século I. Isto não quer dizer que o evangelista Mateus conhecia o D-us Trino como o conhecemos hoje; ele utiliza simplesmente o nome de D-us, revelado na história, como um Pai, por Jesus Cristo seu Filho, no Espírito de Cristo que nos habita. Devemos salientar que para Mateus o baptismo não está reservado a um povo em particular; ele é universal: “todos os povos” (Mt 28,19).
A missão consiste, então, em baptizar, em fazer discípulos. Não aderindo a uma doutrina, mas sim entrando numa comunidade de fé que se enraíza em Deus, pelo Espírito Santo que nos habita. É evidente que a pessoa que ensina é importante, mas ele diz respeito aos mandamentos que Cristo nos deu: “ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês” (Mt 28,20)... Porém, de fato, estes mandamentos resumem-se num só: “Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês” (Jo 15,12). O nosso Amor deve ser fecundo, voltado aos outros, para que ele produza frutos, e que ele revele outros rostos do Deus Amor, outras pessoas em Deus, pelo Espírito Santo. Apesar das dúvidas que surgissem e que persistissem sobre Deus, da parte desses próximos (Mt 28,17), Cristo nos confirma a sua presença, pois ele mora em nós pelo seu Espírito: “ensinando-os a observar tudo o que ordenei a vocês. Eis que eu estarei com vocês todos os dias, até ao fim do mundo” (Mt 28,20).
Concluindo, eu gostaria simplesmente de propor a vocês esta bela reflexão do exegeta francês Jean Debruynne: “Trata-se de fazer discípulos e fazer discípulos não é recrutar mão de obra ou procurar aderentes. Antes de qualquer coisa, trata-se de ir. Ir é partir, é sair. É ser livre. Ir é o contrário de estar fechado na verdade, e prisioneiro dos seus princípios. Ir é caminhar para a frente, e não de ré. Ir é um sinal de confiança. Vá! É uma decisão. Trata-se de aprender a guardar os mandamentos e não guardá-los na geladeira. O único mandamento é amar!”.
Iani Brito de Ribamar
NAO ADIANTA SABER QUE D-US É AMOR E SEGUIR A OUTROS deuses LEIA ISAÍAS 43.10 A 11
NAO ADIANTA SABER QUE D-US É AMOR E SEGUIR A OUTROS deuses LEIA ISAÍAS 43.10 A 11
Magalhães Luís
No princípio está a comunhão, não a solidão
No princípio está a comunhão, não a solidão
"Trindade significa exactamente isto: distinções em D-us que permitem a troca e a mútua entrega de Pai/Mãe, Filho e Espírito", escreve o cristão ecológico Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.
Segundo ele, "quando falamos de Deus-Trindade entra em acção esta lógica das relações interpessoais e não dos números. Por outras palavras: a natureza íntima de D-us não é solidão mas comunhão".
E o teólogo conclui: "Não nos dizem exactamente isto os modernos cosmólogos? O universo é feito de relações e nada existe fora das relações. O universo é a grande metáfora da Trindade: tudo é relação de tudo com tudo: um uni-verso. E nós dentro dele".
Eis o artigo.
Deus é mistério em si mesmo e para si mesmo. Para os cristãos trata-se de um mistério de comunhão e não de solidão. É a Santíssima Trindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. A ortodoxia afirma: há três Pessoas e um só Deus. É possível isso? Não seria um absurdo 3=1? Aqui tocamos naquilo que os cristãos subentendem quando dizem “Deus”. É diferente que o absoluto monoteísmo judeu e muçulmano. Sem abandonarmos o monoteísmo, faz-se mister um esclarecimento desta Trindade.
O três seguramente é um número. Mas não como resultado de 1+1+1=3. Se pensarmos assim matematicamente , então D-us não é três mas UM e único. O número três funciona como um símbolo para sinalizar que sob o nome D-us há comunhão e não solidão, distinções que não se excluem mas que se incluem, que não se opõem mas se compõem. O número três seria como a auréola que os católicos colocam simbolicamente ao redor da cabeça das pessoas santas. Não é que elas andem por ai com esta auréola. Para os católicos é o símbolo a sinalizar que estão diante de figuras santas. Assim ocorre com o número três.
Com o três dizemos que em D-us há distinções. Se não houvesse distinções, reinaria a solidão do um. A palavra Trindade (número três) está no lugar de amor, comunhão e inter-retro-rel ações. Trindade significa exactamente isto: distinções em D-us que permitem a troca e a mútua entrega de Pai, Filho e Espírito.
A rigor, como já viu o génio de Agostinho, não dever-se-ia falar de três Pessoas. Cada Pessoa divina é única. E os únicos não se somam porque o único não é número. Se disser um em termos de número, então não há como parar: seguem o dois, o três, o quatro e assim indefinidamente . Kant erroneamente o entendeu assim e por isso rejeitava a ideia de Trindade. Portanto o número três possui valor simbólico e não matemático. O que ele simboliza?
C. G. Jung socorre-nos. Ele escreveu um longo ensaio sobre o sentido arquetípico-sim bólico da Trindade cristã. O três expressa a relação tão íntima e infinita entre as diversas Pessoas que se uni-ficam, quer dizer, ficam UM, um só HaShem.
Mas se são três Unicos, não resultaria no triteísmo, vale dizer, três Deuses em vez de um: o monoteísmo? Isto seria assim, se funcionasse a lógica matemática dos números. Se somo uma manga + uma manga + uma manga, resultam em três mangas. Mas com a Trindade não é assim, pois estamos diante de outra lógica, a das relações inter-pessoais. Segundo esta lógica, as relações não se somam. Elas se entrelaçam e se incluem, constituindo uma unidade. Assim, pai, mãe e filhos constituem um único jogo de relações, formando uma única família. A família resulta das relações inclusivas entre os membros. Não há pai e mãe sem filho, não há filho sem pai e mãe. Os três se uni-ficam, ficam um, uma única família. Três distintos mas uma só família, a trindade humana.
Quando falamos de Deus-Trindade entra em acção esta lógica das relações interpessoais e não dos números. Em outras palavras: a natureza íntima de D-us Pai/Mãe não é solidão mas comunhão que inclui o Filho. O Pai/Mãe é "o/a" AMANTE, o RUACH ELOHIM é o AMOR, o Filho é o AMADO.
Se houvesse um só D-us reinaria, de fato, a absoluta solidão. Se houvesse dois, num frente a frente ao outro, vigoraria a distinção e, ao mesmo tempo, a separação e a exclusão (um não é o outro) e uma mútua contemplação. Não seria egoísmo a dois? Com o três, o um e o dois se voltam para o três, superam a separação e se encontram no três. Irrompe a comunhão circular e a inclusão de uns nos outros, pelos outros e com os outros, numa palavra: a Trindade.
O que existe primeiro é a simultaneidade dos três Unicos. Ninguém é antes ou depois. Emergem juntos sempre comunicando-se reciprocamente e sem fim. Por isso dizíamos: no princípio está a comunhão. Como consequência desta comunhão infinita resulta a união e a unidade em D-us. Então: três Pessoas e um só Deus-comunhão.
Não nos dizem exactamente isto os modernos cosmólogos? O universo é feito de relações e nada existe fora das relações. O universo é a grande metáfora da Trindade: tudo é relação de tudo com tudo: um uni-verso. E nós dentro dele.
Yossef Ben Yaacov
QUANTOS YHWH EXISTIU EM YISRAEL? O ANJO DO "YHWH" APARECEU A MOSHE NA FORMA DE FOGO NO MEIO DA SARÇA. E, MOSHE VIU A CHAMA DE FOGO NO MEIO DA SARÇA, MAS, NÃO SABIA QUE A CHAMA DE FOGO ERA O "YHWH". QUANDO O "YHWH" VIU QUE MOSHE SE DIRIGIA EM SUA DIREÇÃO; ELOHIM DISSE A MOSHE DO MEIO DA SARÇA: MOSHE, NÃO TI APROXIME DA SARÇA. Shemoth 3:2,4,5; 24:10,11,17.
Pergunta: quem apareceu para Moshe no meio da sarça? Resposta: O anjo de YHWH.
Pergunta: Quem falou com Moshe do meio da sarça? Resposta: O anjo de YHWH.
Pergunta: Porque o anjo de YHWH se apresentou a Moshe como YHWH?
Pergunta: Porque o anjo de YHWH se apresentou a Moshe como Elohim?
Shinaider Soares de Santana
A única trindade que eu conheço é a cidade de Trindade próximo a Goiânia!
A única trindade que eu conheço é a cidade de Trindade próximo a Goiânia!
Magalhães Luís
"CONVERSA PARA BOI DORMI"!!!!! [MEU CARO Iani Brito de Ribamar!] SACRIFÍCIO DE ANIMAIS NO FUTURO TEMPLO... UMA ESCATOLOGIA QUE NEGA QUE OS ANIMAIS SEJAM SERES SENCIENTES! QUANDO O VEGETARIANISMO DEVIA SER UMA OBRIGAÇÃO ÉTICA NO FUTURO MILÉNIO. O APÓSTOLO PAULO VAI MAIS LONGE E ENCARA O MILÉNIO COMO UM PERÍODO ONDE OS "ALIMENTOS E O VENTRE SERÃO DESTRUÍDOS POR O HASHEM", 1 CORÍNTIOS 6:13. PAULO COMBATE A OPINIÃO SEGUNDO A QUAL NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE AS NECESSIDADES DA ALIMENTAÇÃO E AS DA VIDA SEXUAL. RESPONDE: AQUELAS ESTÃO LIGADAS AO MUNDO PRESENTE E DESAPARECERÃO COM ELE (V. 13); MAS (CF. 10:31) A VIDA SEXUAL AFECTA A PERTENÇA A YESHUA E DEVE SER COMPATÍVEL COM A DIGNIDADE DE MEMBRO DO RABBÚNI (VV. 15-17; CF. EFÉSIOS 5: 21-23). » 1 CORÍNTIOS 6:13 »» "Por exemplo, a comida: Deus deu-nos apetite para o alimento e um estômago para o digerir. Mas o dia vai vir em que Deus acabará tanto com o estômago como com o alimento. Já com a prostituição o caso não é o mesmo porque não foi para tal que os nossos corpos foram feitos, mas para Deus, que os quer encher dele mesmo." http:// www.bibleserver. com/text/PRT/ 1%20Coríntios6
Magalhães Luís
Eu vou ser mais prudente que o Apóstolo e afirmar que o "ventre" vai ter que se adaptar a uma alimentação vegetariana. Fundamentalment e, há três possíveis vias de argumentação a favor do vegetarianismo: 1) o respeito pelos animais não-humanos, 2) a preservação do ambiente e 3) o cuidado com a saúde. Só as duas primeiras vias de argumentação é que são de ordem ética e, por isso, são apenas essas duas que vou analisar. Há ainda uma possível quarta via de argumentação a favor do vegetarianismo, que é o da eficiência económica, que pode também ter uma relevância ética, como procurarei demonstrar.
Neste artigo, defenderei que temos o dever ético de i) respeitar os animais não-humanos, de ii) preservar o ambiente e viver tão ecologicamente quanto possível, e de iii) ter um sistema de produção alimentar que seja o mais economicamente eficiente possível, essencialmente para corresponder às necessidades elementares de todos os humanos, e argumentarei que uma das implicações que se segue destes deveres é o vegetarianismo como obrigação ética.
Magalhães Luís
i) O respeito pelos animais não-humanos e o vegetarianismo
Os interesses elementares dos animais não-humanos e o seu estatuto moral
i) O respeito pelos animais não-humanos e o vegetarianismo
Os interesses elementares dos animais não-humanos e o seu estatuto moral
Entende-se por ser senciente todo o ser que tenha a senciência como uma das suas características , ou seja, a capacidade de experienciar o sofrimento (seja a nível físico, seja a nível psíquico). Só os animais (embora nem todos) podem ser sencientes, na medida em que, tanto quanto se sabe, são os únicos seres vivos dotados de um sistema nervoso capaz de permitir a experiência do sofrimento. Por outro lado, a senciência pressupõe a consciência, num grau mais ou menos avançado, pelo que, quando falamos em seres sencientes, estamos também a falar em seres conscientes (e, eventualmente, em seres auto-consciente s). É aos animais que são seres sencientes ― e, portanto, conscientes ― que me refiro neste artigo, sobretudo nesta parte.
Todos admitimos que qualquer experiência dolorosa é um mal para qualquer ser que tenha capacidade de a ter (apesar da dor poder ser indirectamente um bem, uma vez que é um mecanismo biológico que serve para que os animais possam reagir e fugir a perigos e ameaças). Do mesmo modo, admitimos também que qualquer ser que tem essa capacidade de experienciar o sofrimento, ou seja, que é um ser senciente, tem um interesse evidente e directo em não ter experiências dolorosas. Uma das razões mais fortes pelas quais admitimos estes dois factos sem precisar de os discutir é porque nós mesmos sabemos que somos capazes de experienciar o sofrimento e sabemos também que não temos interesse absolutamente nenhum em experienciá-lo, muito pelo contrário.
Mas os seres sencientes não têm apenas o interesse em não sofrer. Têm, mais concretamente, o interesse no seu bem-estar físico e psíquico (independenteme nte do grau de consciência e auto-consciênci a que possam ter), que compreende, obviamente, o interesse em não sofrer danos físicos e/ou psíquicos. Do interesse que um ser senciente tem no seu bem-estar físico e psíquico decorre um segundo interesse que é o interesse em não ser aprisionado, ou, melhor dizendo, o interesse na sua liberdade física, uma vez que o aprisionamento é fonte de grande pressão psicológica e, por consequência, angústia e sofrimento psíquico. Podemos, então, estabelecer desde já que todo o ser senciente tem dois interesses elementares: o interesse no seu bem-estar (ou seja, o interesse em não sofrer, nem a nível físico nem psíquico) e o interesse na sua liberdade física (ou seja, o interesse em não ser aprisionado).
Mas há ainda um terceiro interesse que alguns seres sencientes (os que têm graus de consciência e auto-consciênci a mais avançados) têm seguramente e que outros seres sencientes terão também provavelmente, embora não seja tão seguro afirmar isso destes últimos. Falo do interesse em não ser morto ou, mais concretamente, o interesse na preservação da sua vida.
É seguro afirmar que têm interesse em não ser mortos pelo menos os seres que têm vidas conscientes e auto-consciente s mais complexas, como é o caso de membros de espécies de animais como os grandes primatas (entre os quais se incluem os gorilas, orangotangos, chimpanzés, bonobos e humanos) e os cetáceos. Isto porque estes seres têm uma série de capacidades mentais e intelectuais de tal modo desenvolvidas, que conseguem pensar em si mesmos como entidades distintas dos outros, com uma existência que se prolonga durante um determinado período de tempo (entre outras capacidades das quais são dotados). Devido a estas capacidades das quais resultam a capacidade de antecipação da morte como uma possibilidade e o interesse que manifestam em evitar a morte (para além de outros indícios, mais ou menos claros, que estes seres nos dão desse interesse que têm), é, como dizia, seguro estabelecer que estes animais têm este terceiro interesse, nomeadamente o interesse na preservação da sua vida.
É menos seguro afirmar que outros animais cujas vidas conscientes sejam menos complexas e que não sejam sequer auto-consciente s têm um interesse em não ser mortos, pois não terão as capacidades mentais e intelectuais necessárias para que possam aperceber-se de forma consciente do que é a morte, de que estão sujeitos a ela e, em face disso, quererem evitá-la. Ainda assim, também não é seguro afirmar que não têm este interesse, dado que, se por um lado não temos dados científicos que nos dêem certezas de que estes animais têm as capacidades necessárias para ter esse interesse, por outro lado também não temos dados científicos que nos dêem certezas de que não têm essas capacidades (lembremo-nos que só muito recentemente é que essas capacidades foram descobertas em animais sobre os quais sempre se pensou que não eram dotados delas).
Por precaução, é então mais prudente e seguro tratarmos estes animais como seres potencialmente ou possivelmente interessados em não ser mortos. Por outro lado, tenham estes animais um grau de consciência suficientemente avançado para terem um interesse consciente em continuarem vivos ou não, é pelo menos certo que, pelo conjunto de experiências felizes e prazerosas que podem ter durante as suas vidas, e pelo modo como evidentemente desfrutam destas experiências tendo um interesse claro nisso, nomeadamente nas suas relações sociais e afectivas, a preservação da sua vida é um bem na medida em que lhes permite continuar a ter uma série de experiências felizes. Este facto, conjugado com o referido anteriormente, dá-nos elementos seguros para estabelecer então que os animais que são sencientes, para além do interesse que têm no seu bem-estar e na sua liberdade física, têm também interesse em continuar vivos.
Admitimos estes dados que temos estabelecidos até aqui como factualmente correctos, sem que nos suscitem discussão. Mas, se reflectirmos moralmente sobre estes factos, concluímos que têm sérias implicações éticas das quais normalmente não nos apercebemos. Vejamos.
Se um ser tem interesses, como já vimos que é o caso dos seres sencientes, nomeadamente o interesse no seu bem-estar, na sua liberdade física e na preservação e continuação da sua vida, e se, como também temos que admitir, estes interesses são moralmente relevantes, daí segue-se que esse ser é merecedor de respeito, pelo que há formas de o tratar que são moralmente aceitáveis, recomendáveis ou mesmo obrigatórias, enquanto há outras formas de o tratar que são moralmente inaceitáveis. Portanto, todo o ser que tenha interesses moralmente relevantes tem ele próprio uma importância moral, ou, para ser mais preciso, um estatuto moral, do qual decorrem determinadas obrigações éticas que passamos a ter para com esse ser.
Segundo este raciocínio, as obrigações éticas mais elementares que temos para com um ser senciente é respeitá-lo, atribuindo uma consideração ética séria e justa a todos os seus interesses que sejam moralmente relevantes e portanto dignos dessa consideração. E os três interesses elementares (comuns a todos os seres sencientes) que até aqui foram estabelecidos entram directamente nesta esfera de consideração moral que estamos obrigados a observar. Logo, temos que considerar seriamente do ponto de vista moral o interesse que todos os seres sencientes têm no seu bem-estar, na sua liberdade física e na preservação e continuação da sua vida.
O fim do especismo como consequência do fim do racismo e do sexismo
Ao longo da história da humanidade, os referidos interesses elementares que todos os seres sencientes partilham não foram respeitados em variadas ocasiões. Em circunstâncias muito específicas, como foram os casos da escravatura e da negação dos direitos das mulheres, em que animais humanos foram considerados por outros animais humanos seres de importância moral menor (ou sem importância moral sequer), os primeiros foram discriminados negativamente pelos segundos com base no critério arbitrário da raça e do sexo como fonte de superioridade e inferioridade moral a partir da qual se desenharam as fronteiras de consideração ética.
Durante muito tempo, o racismo e o sexismo foram preconceitos perfeitamente aceitáveis para estabelecer como é que um determinado ser poderia ou deveria ser tratado. Hoje, porém, embora isto ainda aconteça mas em muito menor escala, quando se convenciona o racismo e o sexismo como atitudes inaceitáveis, há ainda uma forma de discriminação tão arbitrária, injusta e intolerável quanto o racismo e o sexismo ― o especismo e o suposto critério moral da espécie.
Do mesmo modo que os racistas atribuem uma maior importância moral aos membros da sua raça simplesmente por pertencerem à sua raça, e do mesmo modo que os sexistas atribuem uma importância moral aos membros do seu sexo simplesmente por pertencerem ao seu sexo, os especistas atribuem uma maior importância moral aos membros da sua espécie simplesmente por pertencerem à sua espécie. A única diferença é que, enquanto as vítimas do racismo e do sexismo foram (e, infelizmente, ainda continuam a ser) animais humanos, já as vítimas do especismo foram (e, infelizmente, ainda continuam a ser) animais não-humanos.
Actualmente, nós, humanos, continuamos a explorar incontáveis milhões de não-humanos para os mais diversos fins, designadamente para fins aparentemente mais compreensíveis, como a alimentação, o vestuário e a experimentação científica, e para fins evidentemente nada compreensíveis, como o entretenimento e a decoração, entre outros. E, segundo a linha de argumentação que tenho estado a defender, isto é tão aceitável do ponto de vista moral como foram e são o racismo e o sexismo e todas as atrocidades que foram e são supostamente legitimadas por estes preconceitos. Assim, se rejeitamos o racismo, o sexismo e todas as formas de discriminação arbitrária que se baseiem em critérios morais errados e inválidos, temos que rejeitar o especismo também, porque enferma do mesmo mal.
Por outro lado, segundo a mesma linha de argumentação, porque todos os seres sencientes têm interesses morais elementares e porque temos o dever de lhes atribuir uma consideração ética séria e justa, independentemen te da raça, sexo ou espécie a que pertençam, reforça-se a rejeição do especismo e das actividades a que dá origem, impondo-se a obrigação ética de respeitar os animais não-humanos, justamente como se impõe a obrigação ética de respeitar os seres que são da nossa espécie, animais humanos, atribuindo uma consideração igual aos interesses de uns e de outros que sejam moralmente comparáveis.
Magalhães Luís
O vegetarianismo como obrigação ética imposta pelo estatuto moral dos não-humanos
O vegetarianismo como obrigação ética imposta pelo estatuto moral dos não-humanos
Chegados a este ponto, a conclusão que pretendo apresentar já está anunciada. É que é absolutamente incompatível com o estatuto moral animais não-humanos continuar a comê-los, pelo que se impõe o vegetarianismo como obrigação ética.
Esta é a conclusão a que se chega, desde logo, porque os animais não-humanos usados na indústria alimentar sofrem todos os tipos de maus tratos, mesmo quando todas as regras daquilo a que comummente se chama bem-estar animal são cumpridas. Aqui, o seu primeiro interesse elementar ― o interesse no seu bem-estar (ou em não sofrer) ― está a ser violado. Como se isso não bastasse, os não-humanos usados na indústria alimentar passam uma vida inteira aprisionados, o que lhes causa uma forte pressão psicológica à qual estão sujeitos, sendo isso fonte de sofrimento psíquico. Aqui, o seu primeiro interesse elementar, que referi anteriormente, está a ser violado, bem como o seu segundo interesse elementar que decorre do primeiro ― o interesse na sua liberdade física (ou em não serem aprisionados). Poder-se-ia dizer, contudo, que seria possível criar animais e alimentá-los em liberdade, da forma mais natural possível, sem lhes infligir sofrimento, nem mesmo na morte (ou, pelo menos, reduzindo substancialment e o sofrimento a que são submetidos). Mas, mesmo que o primeiro e o segundo interesse elementar dos não-humanos fossem, assim, respeitados, o terceiro ― o interesse na preservação e continuação das suas vidas (ou em não serem mortos) ― continuaria a não ser respeitado. Para além do mais, se não estamos dispostos a aceitar que se criassem humanos para serem comidos, mesmo que não sofressem nada, porque poderemos aceitar que isso seja feito com os não-humanos? Só se poderá defender isso com base no preconceito especista, o que, como já vimos, não é aceitável.
Sobre o vegetarianismo como obrigação ética, no que se refere ao que se segue do estatuto moral dos animais não-humanos e do respeito que lhes devemos, quero ainda dizer que temos o dever de adoptar uma dieta integralmente vegetariana, sem o consumo de qualquer alimento de origem animal, uma vez que a produção de ovos e de leite implica também uma violação dos interesses elementares dos animais. Seria escusado dizer, mas não quero deixar de o referir, que como implicação destes princípios deve também ser recusado o consumo de qualquer produto que tenha sido produzido ou conseguido através da violação dos interesses elementares dos animais, nomeadamente de peles, lãs e sedas, bem como de produtos testados em animais. A este tipo de vegetarianismo ético chama-se veganismo e radica justamente na rejeição de todo o tipo de produtos de origem animal ou que tenham sido conseguidos através da exploração abusiva e violenta de não-humanos.
O vegetarianismo e a regra de ouro da ética
Não quero também deixar de apelar à regra de ouro da ética como argumento a favor do vegetarianismo. Se estivermos a reflectir sobre o vegetarianismo para decidir se deveremos ou não adoptar uma dieta integralmente vegetariana, devemos colocar-nos a seguinte questão: de um ponto de vista actual (de posse de todas as informações relevantes para a situação e hipótese em questão), será que, se estivéssemos no lugar dos animais não-humanos que são criados e mortos para serem comidos, estaríamos dispostos a que nos acontecesse o mesmo que lhes acontece? Vejamos um exemplo.
Se de repente o nosso planeta fosse invadido por extraterrestres com faculdades mentais e intelectuais mais desenvolvidas do que as nossas, com capacidade para escravizar toda a nossa espécie e que apreciassem especialmente a nossa carne, passando a tratar-nos de modo exactamente igual ao que actualmente fazemos com os não-humanos, estaríamos dispostos ou aceitaríamos ser tratados desse modo, apenas por não sermos tão inteligentes ou auto-consciente s quanto esses extra-terrestre s, ou, pior ainda, apenas por não pertencermos à sua espécie ou classe? Parece-me seguro admitir que a resposta de todos nós a esta questão será uma recusa categórica dessa hipótese. Ora, assim sendo, temos o dever de não tratar os animais não-humanos do modo que não admitiríamos ser tratados. Se não o fizermos, seremos inconsistentes nas nossas posições e não teremos autoridade moral para rejeitar qualquer forma de discriminação, nomeadamente quando formos nós mesmos discriminados.
Magalhães Luís
Para aquelas pessoas que não se tenham convencido, por estes argumentos, da certeza de que os animais não-humanos são realmente dignos de consideração moral e de respeito, deixo a seguinte sugestão: na dúvida sobre se os animais não-humanos são ou não moralmente dignos de consideração moral, devemos optar pela opção mais cautelosa (o vegetarianismo como obrigação ética), se o pudermos fazer sem sacrificarmos nada de importância moral comparável. Assim, por precaução, estaremos livres de cometer um acto imoral, mesmo que não estejamos certos de que o seja realmente. Ora, como nada de importância moral comparável será sacrificado se aceitarmos e adoptarmos o vegetarianismo como obrigação ética, deve ser essa a nossa opção.
Magalhães Luís
O interesse estético da natureza e o dever ético de a preservar
O interesse estético da natureza e o dever ético de a preservar
Há ainda um outro dever ético relativo à ecologia e ao vegetarianismo como obrigação ética. É que, do mesmo modo que actualmente gostamos de contemplar a natureza podendo retirar desta contemplação um prazer estético, para além de podermos passar momentos muito agradáveis quando desfrutamos equilibradament e das belezas da natureza, também as gerações futuras quererão poder ter também este prazer e estes momentos agradáveis no contacto com a natureza. Ora, se assim é, do mesmo modo que temos uma responsabilidad e moral para com as gerações futuras sendo nosso dever legar-lhes um mundo ecologicamente equilibrado, pois precisarão tanto dele como nós precisamos actualmente, temos também uma responsabilidad e moral para com essas mesmas gerações no sentido de não destruir hoje aquilo que com certeza essas gerações valorizarão, apreciarão e de que necessitarão amanhã. Se a adopção do vegetarianismo é um meio para cumprir esta responsabilidad e moral, a obrigatoriedade ética do vegetarianismo sai mais uma vez reforçada.
Como já referi anteriormente, todas estas mudanças podem ser feitas sem que se sacrifique algo de importância moral comparável e de uma forma perfeitamente praticável. Se podemos e devemos avançar para estas mudanças, o que nos poderá então razoavelmente impedir de o fazer?
Joseph Jacob Yossef Ben Yaacov
Elohim criou o homem conforme a sua imagem. e assim como era a imagem do pai, assim tbm era a imagem do filho. quem via a imagem do filho, via tbm a imagem do pai. porque a imagem do pai, é a mesma imagem do filho. e ambas as imagens é apenas uma. Yochanan disse no livro da Revelação: eu não vi nenhum templo no céu. por que o templo que eu vi no céu é o pai, e o filho. hoje, a imagem do pai tbm está em nós.
Reparemos numa grande diferença!
Antes aprendemos: «Aquilo que não queres para ti, não o faças aos outros» Tobias 4, 15. » http:// www.bibliacatoli ca.com.br/02/ 17/ 4.php#.USP7zx3QD Sg
Agora é-nos dito: «O que quiserdes que os outros vos façam, fazei-lho vós também.» Lucasc 6, 31.
Por isso Jesus diz-nos muito claramente: «Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas. Não vim revogá-los, mas levá-los à perfeição.» Mt 5, 17
E esta perfeição exige de nós uma missão, um empenhamento, uma vivência também com os seres sencientes!
Magalhães Luís
Lembro a hemeroteca supra: "O dogma da Santíssima Trindade. Por sua causa, tanto o judaísmo como o islão não acreditam muito na autenticidade do monoteísmo cristão. Até para alguns cristãos é uma complicação desnecessária. O próprio pietista luterano, o filósofo I. Kant não via que se pudesse extrair qualquer coisa de prático dessa fé.
Tenho, no entanto, esta simbólica como fundamental para pensar e acolher as expressões do mistério de Deus e do mundo. Não é por acaso que a grande questão das nossas sociedades, a todos os níveis, é sempre a da unidade e a da pluralidade. Será possível viver juntos, respeitando e promovendo, ao mesmo tempo, a comunhão entre todos e a originalidade de cada um?
Se privilegiamos a pluralidade corremos o risco da fragmentação. Se sublinhamos muito a urgência da unidade, espreita-nos a uniformidade. A coincidência entre unidade e pluralismo parece um milagre sempre diferido. O pluralismo não é funcional e a unidade é sufocante, tanto na Igreja como na sociedade. Paulo gastou muita energia em encontrar metáforas que garantissem a coabitação da unidade e da diversidade dos dons, frutos do mesmo espírito, num só corpo com muitos órgãos e membros."
FIQUEM BEM! GRAÇA E PAZ!
FIQUEM BEM! GRAÇA E PAZ!
Iani Brito de Ribamar
JÁ DISSE ISTO: "É CONVERSA PARA BOI DORMI"
JÁ DISSE ISTO: "É CONVERSA PARA BOI DORMI"
Magalhães Luís
^»» E PARA "BOI" MATAR... NO SACRIFÍCIO DE ANIMAIS QUE IRÁ ACONTECER NO FUTURO TEMPLO... UMA ESCATOLOGIA QUE NEGA QUE OS ANIMAIS SEJAM SERES SENCIENTES! QUANDO O VEGETARIANISMO DEVIA SER UMA OBRIGAÇÃO ÉTICA NO FUTURO MILÉNIO. O APÓSTOLO PAULO VAI MAIS LONGE E ENCARA O MILÉNIO COMO UM PERÍODO ONDE OS "ALIMENTOS E O VENTRE SERÃO DESTRUÍDOS POR O HASHEM", 1 CORÍNTIOS 6:13. PAULO COMBATE A OPINIÃO SEGUNDO A QUAL NÃO HÁ DIFERENÇA ENTRE AS NECESSIDADES DA ALIMENTAÇÃO E AS DA VIDA SEXUAL. RESPONDE: AQUELAS ESTÃO LIGADAS AO MUNDO PRESENTE E DESAPARECERÃO COM ELE (V. 13); MAS (CF. 10:31) A VIDA SEXUAL AFECTA A PERTENÇA A YESHUA E DEVE SER COMPATÍVEL COM A DIGNIDADE DE MEMBRO DO RABBÚNI (VV. 15-17; CF. EFÉSIOS 5: 21-23). » 1 CORÍNTIOS 6:13 »» "Por exemplo, a comida: Deus deu-nos apetite para o alimento e um estômago para o digerir. Mas o dia vai vir em que Deus acabará tanto com o estômago como com o alimento. Já com a prostituição o caso não é o mesmo porque não foi para tal que os nossos corpos foram feitos, mas para Deus, que os quer encher dele mesmo." »» http:// www.bibleserver. com/text/PRT/ 1%20Coríntios6 »» Eu vou ser mais prudente que o Apóstolo e afirmar que o nosso "ventre" vai ter que se adaptar a uma alimentação vegetariana. Fundamentalment e, há três possíveis vias de argumentação a favor do vegetarianismo: 1) o respeito pelos animais não-humanos, 2) a preservação do ambiente e 3) o cuidado com a saúde. Só as duas primeiras vias de argumentação é que são de ordem ética e, por isso, são apenas essas duas que vou analisar. Há ainda uma possível quarta via de argumentação a favor do vegetarianismo, que é o da eficiência económica, que pode também ter uma relevância ética.
Defendo que temos o dever ético de i) respeitar os animais não-humanos, de ii) preservar o ambiente e viver tão ecologicamente quanto possível, e de iii) ter um sistema de produção alimentar que seja o mais economicamente eficiente possível, essencialmente para corresponder às necessidades elementares de todos os humanos, e argumentarei que uma das implicações que se segue destes deveres é o vegetarianismo como obrigação ética. E até, Iani Brito de Ribamar, o ditador nazi Hitler era vegetariano; ele tinha um dieta "vegan". O próprio Milénio de Adolf Hitler era uma utopia vegetariana. Será que o HaShem não pensará o mesmo para o Seu período milenar... Ou o Apóstolo tem razão e não haverá "ventre"?
Magalhães Luís
»»» Hitler possuía 25% de sangue judeu nas suas veias. O venerado Führer era um vegetariano convicto, não bebia, nem mesmo fumava, e esta atitude sua foi influenciada pela doutrina cátara de pureza, ao exemplo da vida de Átila, o huno. Durante a sua fase de pintor em Viena, Adolf Hitler dedicava-se ao estudo do ocultismo e da magia e foi um assíduo leitor do Jornal Ostara publicado por um padre, o sacerdote Adolf Joseph Lanz, cujo físico correspondia exactamente ao protótipo da raça ariana.
Magalhães Luís
»»»»»»»»»»»» É importante informar quanto ao carácter vegetariano de Hitler, há controvérsias, "O caudilho Hitler não era vegetariano. O seu doutor às vezes prescrevia a dieta vegetariana para melhorar a sua saúde. Goebbles, o Ministro da Propaganda, tomou este facto e distorceu-o para criar nas pessoas a ideia de que o Führer era um homem santo como o contemporâneo vegetariano Mahatma ("Grande Alma") Gandhi. Hitler trapaceava quanto às ordens dos seus médicos e fingia ser um vegetariano, comendo macarrão recheado com carne picante e coberto com molho de tomate." (»» O leitor pode aceder ao texto completo em: http:// www.vegetarianis mo.com.br/ sitio/ index.php?option =com_content&ta sk=view&id=276& Itemid=96)
»»»»»»»»» Talvez seja melhor citar, em razão das incertezas concernentes aos hábitos alimentares do Führer, antes Paulo de Latres. Era um monge profundamente compassivo. O asceta sustentava-se unicamente de todos os alimentos obtidos sem prejudicar as criaturas mais fracas. http:// www.vegetarianis mo.com.br/ sitio/ index.php?option =com_content&ta sk=view&id=2802 &Itemid=40