segunda-feira, 4 de abril de 2011

O SONHO REALIZADO DO CAMPEÃO 2011 AD





A festa foi uma metáfora


ANTÓNIO TADEIA



O jogo que permitiu ao FC Porto vencer o Benfica no Estádio da Luz por 2-1 e assegurar, a cinco jornadas do fim, o título de campeão nacional, foi a metáfora perfeita para a época a cuja competitividade pôs um fim prematuro. Tal como na globalidade do campeonato, discutiram-se as decisões do árbitro, mas o que mais prejudicou o Benfica foram os erros madrugadores do seu guarda-redes Roberto, que abriu a contagem com um autogolo infantil e deu de novo avanço aos líderes com um penálti sobre Falcao. Em abono da verdade, deve dizer-se, porém, que, tal como na Liga completa, não foi por causa de Roberto que o FC Porto venceu. A equipa de André Villas-Boas ganhou o jogo e o campeonato porque foi melhor, porque controlou sempre, porque mesmo a vencer, e mesmo depois de ficar reduzida a dez unidades, por expulsão de Otamendi, impôs a sua mestria táctica, a capacidade de posse de bola, a um Benfica obcecado com a velocidade e a verticalidade do seu futebol mas que se perdeu na vertigem do jogo ao primeiro toque.

A passagem de testemunho, do justo campeão de 2010 para o igualmente justo campeão de 2011, fez-se por várias razões. Fez-se porque o FC Porto progrediu muito como equipa, ganhou consistência, sobretudo nos jogos com os mais pequenos, onde o seu actual futebol de posse é mais indicado que o jogo mais feito de transições que dominava tão bem na época passada. Só por isso o FC Porto chega à 25ª jornada com 23 vitórias e dois empates, em condições de igualar o mítico recorde do Benfica de 1973. Mas fez-se também porque ao Benfica passou a faltar quem contemporizasse: o Benfica de 2010 fazia das mudanças de velocidade uma arma; o actual quer jogar sempre depressa e em vez de destruir o adversário quando acelera entra muitas vezes em processo de autodestruição pela forma como afasta as linhas e perde a bola no processo. Foi isso que aconteceu ontem, por exemplo, quando os cinco da frente imprimiam a tal velocidade furiosa ao jogo e os cinco de trás ficavam (à excepção de Coentrão, o melhor da equipa). No espaço entre estes dois blocos, o novo campeão montou a tenda de onde Fernando, Moutinho e Guarín controlavam o jogo e tiravam quase sempre com sucesso a bola das zonas de pressão.

Mesmo assim, tal como na Liga, onde os erros de Roberto nas primeiras jornadas deram ao FC Porto um avanço que o Benfica nunca foi capaz de anular, foi também de um erro do guardião espanhol que nasceu a vantagem portista. O autogolo com que concluiu um cruzamento de Guarín, logo aos 9 minutos, trouxe ao Estádio da Luz um prenúncio de festa de título que o penálti convertido por Saviola, aos 17', só momentaneamente veio contrariar. É que aos 26', em novo penálti, Hulk recolocou os portistas na frente, pondo ponto final num período louco do jogo, no qual cinco remates originaram três golos.

O último quarto-de-hora da primeira parte, assim como o primeiro do segundo tempo, foram o melhor período do Benfica. Pelo meio, ao intervalo, Jesus chamou Cardozo (que se arrastou pelo campo e acabou expulso) e César Peixoto para os lugares de Jara e Aimar. E foi nessa meia-hora que o Benfica mais vezes ameaçou empatar. Saviola permitiu a defesa a Helton aos 32', na primeira vez que o Benfica acertou um par daquelas tabelas rápidas que tanto gosta de fazer frente à área, e repetiu a graça aos 50', quando dominou a bola na área com espaço para chutar. O Benfica avançava o bloco, tentava encostar o FC Porto às suas redes, mas aí se viu mais uma razão para a passagem de testemunho: a diferença de qualidade de algumas das novas unidades benfiquistas em comparação com as que brilharam na última campanha. Sidnei perdeu aos 57' uma bola para Falcao, que se isolou e falhou um golo cantado. Foi o suficiente para o Benfica esfriar e para o FC Porto voltar a assumir o controlo do jogo, dando início a um período onde o 1-3 esteve sempre mais perto do que o 2-2.

Após a expulsão de Otamendi, aos 70', Jesus reorganizou a equipa, baixando Peixoto para lateral-esquerdo, avançando Coentrão para o ataque e derivando Gaitán para as costas dos dois pontas-de-lança, mas Villas-Boas respondeu bem, trocando o ineficaz Falcao por Maicon (e assim recompondo o quarteto defensivo) e Varela por Belluschi. Passou o FC Porto a jogar em 4x1x3x1, com Hulk só na frente: nunca criou perigo, mas com Belluschi e Moutinho (mais tarde Rodríguez, quando o uruguaio substituiu Guarín) a fecharem os corredores laterais, o FC Porto também impedia o Benfica de ser sistematicamente perigoso: só o era a espaços, sempre através do incremento de presenças na área. Sidnei, lateral-direito após a lesão de Airton, aparecia por lá cada vez mais, e esteve no par de lances em que os encarnados podiam ter festejado o empate. Aos 77' serviu Cardozo, mas o paraguaio cabeceou frouxo para as mãos de Helton; já nos descontos obrigou Helton a mais uma intervenção difícil e viu Gaitán acertar a recarga no poste. O jogo acabava e o FC Porto podia fazer a festa de campeão, já com a ideia no recorde do Benfica de Hagan e no jogo da Taça de Portugal, no mesmo Estádio da Luz. Aí, contudo, as dificuldades serão certamente maiores.



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<><><><><><><><><><><><><>Pinto da Costa (foto ASF) <><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><> 
FOTOSVÍDEOSINFOGRAFIAS

      O FC Porto é campeão nacional. Um campeão justo. Um campeão invicto em 25 jogos, com 16 pontos de vantagem sobre o segundo classificado. No jogo da consagração mostrou, como em todos os outros, que é de longe a melhor equipa da competição.

No desporto há que saber ganhar e há que saber perder. O que aconteceu hoje no Estádio da Luz, quando se apagaram as luzes e se accionou o sistema de rega, é o exemplo mais vivo do fair-play de alguma gentalha funcional que gosta de parecer muito educada.
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<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>Los jugadores del Oporto celebran uno de sus goles ante el Benfica<>
#99 04. Abril 2011 AD@SLB, tu no tienes minina ideia de lo ke acabas de decir..ke cardozo es jugadorazo madre mia....es un pakete de los peores....falla 100 pa marca 1 muy lento solo marca goles de penalty o de falta directa (a veces) no tiene tecnica joo no se ke mas decir....Falcao si es muy pero muy bueno......y ojo ke soy del benfica y no lo digo por lo ke paso hoy pero si con toda mi sinceridad ..hay ke ser realista <>F.C. PORTO CAMPEÃO NA LUZ! SIGA A FESTA<><><><><><><><><><><><><><><><><><><><>
El estadio lisboeta apagó los focos mientras los jugadores del Oporto celebraban el éxito sobre el césped. Era demasiado duro para cualquier aficionado del Benfica. Feo gesto, pero hasta cierto punto entendible. (marca.com)
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Ciclo Ecuménico de Oración

Esta semana oramos por:

Se o homem não deixar de consumir combustíveis fósseis também não terá como minimizar as consequências da braveza dos mares que, de imediato destruirá várias cidades costeiras. E se o consumo deixar de acontecer agora, o homem ainda sofrerá os danos provocados à atmosfera pelo período de 30 a 50 anos, até que o gás já emitido seja dissipado. Com o atual retrato a previsão é de que a água deverá subir entre 4 e 5m de altura. Nos Estados Unidos as principais cidades a serem atingidas são Baltimore, Miami, Nova Orleans, Nova Iorque e até Washington, além de Londres, na Inglaterra. Nova Orleans sofreu com o Katrina, mas nada foi feito para minimizar novas catástrofes, segundo cientistas, que prevêem outros furacões Além dessas, outras cidades costeiras do mundo sofrerão o mesmo efeito, devido às alterações do derretimento das calotas polares e de grandes geleiras. À medida que as calotas derretem aparecerão áreas escuras (antes gélidas e claras), onde o sol ganhará força de impacto, fenômeno chamado pelos cientistas de Efeito Feedback. Esse desaparecimento também indica que o homem presenciará mudanças na Terra. Mas, atualmente, já se registra o desaparecimento de geleiras em todo o mundo. Nas últimas 3 décadas, cerca de 25% das geleiras peruanas desapareceram. Esse registro ocasiona outro efeito nas regiões afetadas. As mudanças, por serem radicais, exigem alterações e respostas rápidas do homem na questão da sobrevivência. Os exemplos registrados até hoje mostram que a segunda parte não acontece. Ao nível dos oceanos que aumentam junte-se o calor nos mares. No ano 2000, um acontecimento jamais visto deixou cientistas perplexos. Uma barreira de 11 mil metros quadrados de gelo desprendeu-se da calota da Antártida e em torno de 3 trilhões de toneladas de gelo seguiram mar adentro. Caso somente o gelo da Antártida e da Groelândia se derreta, o nível do mar aumentará até 9m, segundo previsão científica. Programa Grace A seriedade da situação fez com que a entidade científica de influência global, a Nasa, se unisse a outra agência alemã, para juntas construírem o Programa Grace, com o objetivo de ‘bisbilhotar’ os efeitos do degelo. O programa lançou os satélites Tom e Jerry, que há cinco anos medem as alterações gravitacionais ocasionadas pelo derretimento de gelo na Groelândia e na Antártida. Toda a água compactada em blocos de gelo ao derreter, ocasiona mais pressão por ocupar mais volume no espaço. Satélites monitoram os efeitos do degelo na pressão atmosférica Segundo cientistas o calor derrete entre 100 e 200 bilhões de toneladas de gelo por ano. Invasão de mares Em muitos lugares do mundo o mar é o responsável pela perda de terra seca em função ao aumento de seu nível. Em Bangladesh fazendeiros perderam áreas de plantação de arroz por causa da invasão de água salgada do mar. Além de causar sérios problemas sócio-econômicos, provocando a mudança de comportamento de animais e migrações em massa para países desenvolvidos, o risco da falta de água potável é outro grande problema a enfrentar. No Rio de Janeiro Em São João da Barra, no norte fluminense, uma maré alta destruiu um prédio de quatro andares, em 5 de abril de 2008. Nos últimos 35 anos, o mar avança a média de 3m a cada 12 meses. Mais de 200 casas já foram destruídas pelas ondas, desabrigando moradores. Segundo pesquisas do Departamento de Engenharia Cartográfica da Universidade do Estado de Rio de Janeiro (Uerj), nos últimos meses a erosão tem se acelerado, além do previsto e avançou 7m, o dobro da média anual, medida desde a década de 50. Nos Estados Unidos A cada dia a água do mar invade 30cm de área da cidade de Luziânia (EUA) e grandes áreas de terra são consumidas pelo mar. Na mesma região, 13 ilhas desapareceram nos últimos 100 anos e a remanescente Ilha Robert já perdeu 8m de terra desde junho de 2008. No século passado, os Estados Unidos sofreram a ação devastadora provocada por 167 furacões. Os mais violentos foram o Vilma, Rita e o Katrina. O Projeto Argo, lançado para medir o estado físico dos oceanos, mostra por meio de 3 mil bóias distribuídas pelos oceanos, que o aquecimento ocorre com velocidade alarmante. E somente neste século, os cientistas prevêem a elevação do nível do mar entre 30 a 90cm. Cidades vulneráveis As cidades norte-americanas ameaçadas por furacões do nível 2 (como o Isabel), são Baltimore, Nova Orleans, Miami, Nova Iorque e até Washington. Londres não fica fora da lista. Elas são vulneráveis a furacões que podem provocar o aumento do nível do mar e inundações de 4 a 5m. Segundo previsões, os furacões continuarão e com maior incidência Na Europa Em fevereiro de 1953, a força dos ventos e a maré alta destruíram diques na Holanda, desenvolvidos desde a Idade Média. O resultado foi desastroso, pois 300 fazendas e 3 mil casas foram destruídas e 1,8 mil pessoas morreram. Em 2007 o mar invadiu a capital da Finlândia. Destruição de efeito dominó Os pântanos, ao lado das ilhas, são acidentes geográficos que minimizam a ação de furacões, por desgastar por fricção, a velocidade do vento. Mas, também, ao lado das ilhas, segundo pesquisa, os pântanos estão desaparecendo. O aumento da temperatura dos oceanos também ocasiona tempestades violentas. O oceano mais quentes e o aquecimento que provoca o degelo de calotas polares, causará destruição sem limites. Leia mais no livro Fronteira Final

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